Gestão Inteligente de Cidades Brasileiras

Projeto de Pesquisa: Gestão inteligente de cidades brasileiras

Introdução

As cidades brasileiras são potencialmente motores do desenvolvimento social e econômico brasileiro. Abrigam cerca de 85% de sua população resultado de um processo rápido de urbanização, que, em parte, é responsável pelos monumentais desafios que têm. Para que as cidades brasileiras realizem esse potencial são necessárias estratégias de curto, médio e longo prazo. Os desafios são conhecidos, mas com objetivo de dar concretude mencionam-se alguns: habitação precária, saneamento insuficiente, mobilidade deficiente, baixa produtividade, pouca integração entre políticas públicas, degradação e ameaças ambientais, entre outras. Neste projeto pretende-se investigar políticas públicas que considerando o estágio atual dos ativos das cidades (infraestruturas e outros) possam melhorar o seu desempenho por meio da gestão e do uso da tecnologia. A relevância de políticas públicas com essas características é evidente por permitirem ganhos imediatos para as cidades.

O projeto “Gestão Inteligente de Cidades Brasileiras” é um projeto estruturador de amplitude temática bastante extensa e multidisciplinar. O que se imagina é que esse projeto seja constituído de um conjunto de projetos vinculados, mas seu resultado não deve ser apenas a soma desses projetos vinculados. Deve promover a desejável integração e fertilização cruzada das diversas iniciativas. Na sequência detalha-se como o projeto será estruturado.

O NAP Cidades, por meio deste projeto, quer fomentar uma rede multidisciplinar de investigação e discussão formada por pesquisadores de várias áreas, integrando projetos diversos de pesquisa que tenham como núcleo comum investigar políticas públicas que, considerando o estágio atual dos ativos das cidades (infraestruturas e outros), possam melhorar o seu desempenho por meio da gestão e do uso da tecnologia.

Conteúdos e estrutura temática

As cidades brasileiras são muito diversas e, portanto, a investigação de políticas públicas deve levar este fato em consideração. Um corte obvio e relevante é a magnitude da cidade medida por sua população. Aqui podemos identificar, sem estabelecer valores numéricos precisos, cidades pequenas, médias, grandes e metrópoles, e a investigação de políticas públicas deve considerar essa dimensão. Uma das linhas importantes de investigação deverá ser examinar experiências exitosas em nível mundial e avaliar os condicionantes para suas aplicabilidades no contexto brasileiro.

Listam-se as áreas temáticas seguintes, sem pretender identificar todas a possíveis áreas:

  • Internet das coisas
  • Ciência de dados
  • Mobilidade
  • Logística
  • Gerenciamento de água
  • Saneamento
  • Energia
  • Gestão pública
  • Iluminação pública
  • Resíduos sólidos
  • Meio ambiente
  • Segurança pública
  • Áreas de Risco
  • Sistemas de monitoramento e alerta
  • Processos participativos

Formato dos projetos e fontes de apoio

Como mencionado anteriormente este projeto será composto de um elenco de projetos de magnitude e profundidade variáveis na temática das cidades, nos quais os pesquisadores responsáveis identifiquem seu alinhamento com o objetivo explicitado acima “investigar políticas públicas que considerando o estágio atual dos ativos das cidades (infraestruturas e outros) possam melhorar o seu desempenho por meio da gestão e do uso da tecnologia”.  Dessa forma, sempre com escopo compatível com a modalidade, os projetos podem ser de:

  • Iniciação Científica
  • Trabalhos de Formatura
  • Mestrado
  • Doutorado
  • Pós-doutorado
  • Programa de Pesquisador Colaborador
  • Projetos celebrados com agentes externos à Universidade tanto do setor público como privado.

Submissão de projetos

Esta iniciativa está no contexto do NAP USP Cidades. Naturalmente, uma parte expressiva dos projetos deverá envolver membros docentes e pesquisadores do NAP. No entanto, pretende-se que os projetos possam ser de iniciativa de qualquer membro da comunidade USP e neste caso se constituirá em um projeto do NAP que reconhecerá esta contribuição externa.

Para que o projeto seja considerado como parte de projeto maior “Gestão inteligente de cidades brasileiras” que será referido a partir de agora como projeto estruturador será realizada uma análise técnica para garantir a aderência aos objetivos do projeto estruturador que foram explicitados. Dessa forma, a proposta de um subprojeto deve ser submetida e ser avaliada pelo Conselho Deliberativo do NAP USP Cidades que poderá solicitar um parecer técnico de um dos membros do NAP para subsidiar sua decisão. Propostas de projetos serão aceitas em fluxo continuo. A submissão poderá ser feita por meio de preenchimento de formulário específico (vide Formulários), e o projeto quando aceito será referido como um projeto vinculado ao projeto estruturador.

Formas de integração

Para que se cumpra a diretriz de “que esse projeto seja constituído de um conjunto de projetos vinculados, mas seu resultado não deve ser apenas a soma desses projetos vinculados. Deve promover a desejável integração e fertilização cruzada das diversas iniciativas” deverão ocorrer atividades que possibilitem a discussão crítica e a troca de informações, como: (a) Reuniões semestrais com as equipes dos projetos de forma a que se apresentem resumidamente o conteúdo desenvolvido do projeto em um formato que favoreça a identificação de oportunidades de integração entre os projetos e (b) Uma publicação anual com resultados de projetos em um formato adequado para o gestor e para subsidiar proposição de políticas públicas.

O espaço do USP Cidades poderá ser utilizado para reuniões de trabalho do projeto, apresentações entre outras atividades desde que agendados com antecedência e que haja disponibilidade.

As informações para submissão de propostas de projetos vinculados estão disponíveis no sítio https://sites.usp.br/uspcidades/.

Os projetos vinculados farão parte de uma rede e receberão informações diretamente.