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História e Teorias da Arquitetura II (AUH-152) fazia parte do currículo obrigatório da graduação de Arquitetura e Urbanismo e era ministrada anualmente, até ter seu conteúdo condensado na nova disciplina História e Teorias da Arquitetura I (AUH-158). Com uma abordagem nova e original, sua última edição foi ministrada pela professora Renata Maria de Almeida Martins no 1º semestre de 2024, com a participação dos professores e pesquisadores convidados Daniela La Chioma, Luciano Migliaccio, Paula Nishida, Renato Araújo, Fabrício Forganes, Beatriz Sacagni, Mônica Bertoldi e Nathália Momesso, do Pós-Doutorando convidado Dr. Mateus Carvalho Nunes (FAUUSP / JP2 FAPESP) e com a monitoria de Angélica Brito Silva (doutoranda FAUUSP / FAPESP).

[OBJETIVOS E DESENVOLVIMENTO] Esta disciplina tinha como objetivo promover estudos acerca da produção arquitetônica dos séculos XV ao XVIII, em suas relações com as artes e o espaço urbano, tendo em vista o giro historiográfico rumo ao global e às histórias conectadas, isso sem perder as características locais de cada processo. E ainda, estimular os novos enfoques de análise da história da arquitetura, dentro de uma perspectiva decolonial, de longa duração e de uma ecologia dos saberes. Serão consideradas, assim, as agências indígenas, africanas e mestiças; a circulação e a reinterpretação de modelos, artistas, arquitetos, ideias, livros, plantas, materiais, imagens, textos, objetos; a história e tradições artísticas e arquitetônicas antes da “América”; e a geografia e natureza locais, permitindo aos estudantes, a construção de um repertório e de um diagnóstico crítico das manifestações arquitetônicas produzidas no período. O programa está apoiado, sobretudo, nos intercâmbios/choques culturais entre Europa, América, Ásia e África, na relação da arquitetura com o território, e na readaptação e ressignificação de modelos arquitetônicos e artísticos nas Américas, especialmente em “zonas de contato” / “zonas de conflito”. As arquiteturas produzidas no continente americano serão, desta forma, analisadas como pontos centrais das complexas relações estabelecidas entre as “quatro partes do mundo” a partir da chamada primeira mundialização.

O curso foi organizado em aulas teóricas, análises de documentos visuais e de textos, além de aulas preparatórias para construção conjunta e colaborativa do trabalho final. A tônica dos encontros gira em torno de uma história da arquitetura de abordagem local-global, numa perspectiva sul-americana. Serão também realizados debates pontuais com a participação de especialistas convidados, com contribuições de pesquisadores do Projeto JP2 FAPESP Barroco-Açu.

Reunindo as disciplinas obrigatórias da grade curricular de Arquitetura e Urbanismo História e Teorias da Arquitetura I (AUH-150) e História e Teorias da Arquitetura II (AUH-152), a recentemente implementada História e Teorias da Arquitetura I (AUH-158) condensa o conteúdo das disciplinas antecessoras.

Ministrada pelos professores Renata Maria de Almeida Martins e Luciano Migliaccio no 1º semestre de 2022, Amazônias de todos os tempos: Artes, Arquiteturas, Territórios (AUH-341) contou com a participação da professora colaboradora Dra. Cristiana Barreto (Museu Paraense Emilio Goeldi – MPEG / Laboratório Arqueotrop MAE-USP) e da pesquisadora colaboradora Dra. Cristina Demartini (MAE-USP).

[EMENTA E OBJETIVOS] Elaborada e pensada através do Ciclo de Seminários Quintas Ameríndias, promovido pela FAU-USP / Projeto Jovem Pesquisador Barroco Cifrado FAPESP, implantado pela atuação do grupo de estudos Abya-Yala FAU. Opção Decolonial e Culturas Ameríndias na História da Arte, da Arquitetura, do Território, e inspirada pelos recentes estudos em “perspectiva decolonial” (Mignolo, 2007; Walsh, Moreno, Lambuley, 2018) e por uma “ecologia de saberes” (Santos, 2010, 2019); esta disciplina nasce pela necessidade e desafio em se compreender os fenômenos históricos-artísticos globais/locais, de continuidades/rupturas, e de interculturalidade, através das janelas privilegiadas plurais e “de todos os tempos” (Neves, 2015) que são as Amazônias.

Os objetivos desta disciplina consistem em estabelecer e promover estudos históricos-artísticos descentralizados, por via de uma ecologia de saberes, ancorada na transnacionalidade, na transtemporalidade, nos hibridismos, na interculturalidade, nas mestiçagens, e indagada pelas colonialidades/modernidades, presentes nas manifestações de arte e de arquitetura nas Amazônias indígena, ribeirinha e urbana, desde o século XVI ao XXI; colaborar para melhor conhecer a História da Amazônia Antiga e a Arqueologia Histórica da Amazônia através dos estudos de arqueologia, etnologia e antropologia, bastante avançados no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo – MAE-USP e no Museu Paraense Emilio Goeldi – MPEG, e considerando também a perda recente das importantes coleções do Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro; discutir e interrogar o papel da Amazônia e das culturas indígenas na cultura artística brasileira e mundial – desde o período colonial à contemporaneidade –, articulando, para isso, em perspectiva decolonial e transdisciplinar, as Artes, as Culturas Material e Imaterial, a Arquitetura e o Urbanismo, a História Social, a Arqueologia, a Antropologia, a Paisagem Cultural; promover discussões acerca dos fenômenos artísticos locais (amazônicos)/globais e da agência indígena, através dos choques/encontros, continuidades/descontinuidades, circulações, fluxos e deslocamentos de diferentes sujeitos, artistas, ideias, objetos, modelos artísticos e arquitetônicos, desde o século XVI ao XXI nas Amazônias; colaborar para estabelecer constantes reflexões e um pensamento crítico acerca dos desafios decoloniais e contemporâneos, humanos, culturais, artísticos e ambientais nas Amazônias.

[BIBLIOGRAFIA]

  • MIGNOLO, Walter. La Idea de América Latina. La Herida colonial y la opción Decolonial. Barcelona: Gedisa Editorial, 2007.
  • NEVES, Eduardo Góes. “Santarém: a cidade de todos os tempos”. In: Revista National Geographic, dez. 2015.
  • SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (Org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez Editora, 2010.
  • SANTOS, Boaventura de Sousa. O Fim do Império Cognitivo. A Afirmação das Epistemologias do Sul. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.
  • WALSH C., MORENO P. P., LAMBULEY R. Aprender, crear, sanar: estudios artísticos en perspectiva decolonial, Bogotá, Universidad Distrital Francisco José de Caldas, 2018.

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Artes Asiáticas em Contexto Global (AUH-343) é uma disciplina optativa atualmente ministrada pelos professores responsáveis Renata Maria de Almeida Martins e Luciano Migliaccio, no 1º semestre de 2025. Conta com a participação dos professores colaboradores Ms. Marco Baena (doutorando IA-UNESP), Arq. Carolina Koketu (Labya-Yala FAU-USP / Ásia Global) e Arq. Ricardo Makino (Labya-Yala FAU-USP / Ásia Global) e dos especialistas convidados Alexandra Curvelo, Fabricio Forganes, Iván Castro, Lucila Iglesias, Nádia Ochoa, Diego Bermejo Oba, Allan Pedro Silva, Lilian Hirata e Adriana Higashioka.

[EMENTA, OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA] A disciplina visa introduzir novas abordagens ao estudo da cultura e da arte asiática no contexto de uma história da arte global, baseadas nos métodos mais atuais da historiografia, orientados por uma perspectiva decolonial, desconstruindo as narrativas formuladas a partir dos pressupostos das culturas dominantes. Busca também promover uma reflexão sobre a contribuição das tradições e das técnicas asiáticas nos diversos momentos que estruturaram a civilização artística sul-americana desde a época colonial até os dias de hoje, bem como para as tendências da estética contemporânea.
A disciplina tem como objetivo oferecer aos alunos repertório crítico, iconográfico e metodologias historiográficas para compreender a produção artística das diversas civilizações asiáticas, dentro das redes de intercâmbios e transferências culturais, estabelecidas a partir do século XVI, que caracterizaram a época da primeira mundialização. O curso busca também estimular e ampliar a compreensão dos estudantes acerca dos aportes das tradições artísticas asiáticas no debate estético no mundo moderno e contemporâneo.
Esta disciplina é fruto da experiência didática realizada durante o Projeto Jovem Pesquisador FAPESP, Barroco Cifrado (out. 2016 – nov. 2021) e Projeto Jovem Pesquisador Fase 2 Barroco-Açu (fev. 2022-jan. 2027), através do grupo de estudos Ásia Global, e pretende contribuir para a atualização dos conteúdos e da didática do ensino do AUH, introduzindo novas abordagens ao estudo das culturas e das artes asiáticas no contexto de uma história da arte local/global, e conectada ao contexto americano, baseada nos métodos mais atuais da historiografia, orientados por uma abordagem decolonial do chamado sul global, desconstruindo as narrativas formuladas a partir dos pressupostos das culturas dominantes. Esta abordagem será enriquecida numa perspectiva interdisciplinar, integrando os métodos e os resultados na área das histórias da arte, da arquitetura, da técnica, e da arqueologia e antropologia da arte.