Para otimizar o funcionamento desse recurso, as páginas eletrônicas precisam ser avaliadas previamente quanto ao grau de acessibilidade por elas oferecido.
No âmbito internacional, o principal conjunto de diretrizes de acessibilidade é o WCAG – Web Content Accessibility Guidelines, ou Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web.
No contexto brasileiro, temos o eMAG – Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico -, que estabelece as recomendações de acessibilidade a serem observadas nos sites e portais do governo brasileiro.
Na prática o objetivo geral dessas diretrizes é tornar a web mais inclusiva a partir da adoção de boas práticas de acessibilidade digital aplicáveis, igualmente, para pessoas com ou sem deficiência.
Para isso, o governo brasileiro oferece um software gratuito que gera automaticamente uma avaliação da acessibilidade de páginas, sites e portais de internet com base no Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMag). Trata-se do ASES – Avaliador e Simulador de Acessibilidade em Sítios – disponível em softwarepublico.gov.br/social/ases.


Porém, a auditoria feita pelo ASES, ou por qualquer outro validador automático de acessibilidade, embora simples e rápida, isoladamente, não determina de forma efetiva se uma página de internet está ou não acessível.
Isso porque nem todas as questões previstas nos padrões de acessibilidade são detectadas de forma mecânica pelos validadores, sendo, então, imprescindível uma etapa posterior de avaliação humana baseada em checklists de validação. Mais informações sobre os critérios e formas de validação da acessibilidade web podem ser obtidas em emag.governoeletronico.gov.br.
Diante dessas questões, o fato é que quanto mais acessível, por si só, um website estiver, mais precisos e eficientes serão os recursos oferecidos pela ferramenta de acessibilidade digital que está sendo implementada pela USP.