Educação Permanente em Saúde: Lidando com o estigma para o enfrentamento de questões de saúde mental no contexto de Unidades de Saúde da Família
Um dos principais desafios da Política Nacional de Saúde Mental brasileira é a formação de profissionais adequada ao trabalho intersetorial e interdisciplinar, e também que seja capaz de produzir a superação do paradigma biomédico e romper com as barreiras do estigma. Educação Permanente em Saúde (EPS) para profissionais de compõem as Estratégia de Saúde da Família pode funcionar como recurso capaz de produzir conhecimento, superação de modelos vigentes, transformação de crenças, atitudes e comportamentos, novas formas de cuidado e práticas em saúde mental que se aproximem das realidades dos territórios de vida de pessoas com sofrimento mental e que se distanciem de atitudes estigmatizantes. Assim, o objetivo do projeto é promover encontros com atividades reflexivas e de aprendizagem que permitam construir, de forma conjunta, e a partir de problemas identificados no cotidiano das práticas de cuidado, ações em saúde mental com vistas a reduzir o estigma.
Este projeto, financiado pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade de São Paulo por meio do Programa Unificado de Bolsas, tem por objetivo identificar e avaliar atitudes estigmatizantes em profissionais das Estratégia de Saúde da Família com relação às pessoas com transtorno mental antes e após a EPS; descrever percepções de profissionais da eSF sobre cuidado em saúde mental e estigma durante o processo da EPS; realizar atividades de conscientização e sensibilização com relação às pessoas com transtorno mental.