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A grilagem e a especulação imobiliária na cidade de São Sebastião, iniciada na década de 1980, gerou a expulsão da população caiçara de locais originários, para dar lugar à condomínios de luxo. Empurrados para regiões de risco, bairros de população pobres foram os principais afetados e com maior número de mortes nos deslizamentos do Carnaval de 2023.
Separados pela rodovia BR-101, a população originária hoje é apenas 5% dos habitantes de São Sebastião, e enfrenta a anos uma luta contra o mercado financeiro, que busca a posse das habitações centrais e próximas à praias.
As novas habitações populares, prometidas aos desabrigados pela enchente, enfrentou controvérsias na Justiça, já que a verticalização da cidade era proibida pelo Plano Diretor. Por se tratar de cunho social, as obras foram permitidas, mas ainda estão próximas de locais de risco e afastadas do centro.