Ringo e Suflair, dois cachorros com distrofia muscular mas que não têm quase nenhum sintoma, foram o ponto de partida para a pesquisa que descobriu uma mudança no gene Jagged1 como responsável pelo bom estado da musculatura dos cães. A descoberta exigiu mais de 8 anos de pesquisas, no Brasil e nos Estados Unidos, e o uso de diversas tecnologias de sequenciamento genético, leitura de RNA, manipulação de genes e exames em modelos animais.
Pelo caminho, encontraram a frustração de investir dois anos em uma aposta que não deu certo e a alegria de contar com os cientistas mais especializados a cada etapa. O esforço, que começou no Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células-Tronco, da USP, abre uma nova perspectiva de tratamento para a distrofia muscular de Duchenne, doença ainda sem cura e que incapacita meninos desde a primeira infância.
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