Enciclopédia Brasileira de Teleodontologia – ISSN 2448-1181 Universidade de São Paulo (USP) Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP)
[social name="all"]

Halitose Matinal: É possível controlar?

♦ Jeronimo Manço de Oliveira Neto E-mailCurrículo Lattes
Vinicius Pedrazzi  E-mail –  Currículo Lattes


página 1

OLIVEIRA-NETO,J.M., PEDRAZZI,V. Halitose Matinal: É possível controlar?? Encicl. Bras. Teleodontol., Volume 1 (Série Q): página 1, janeiro, 2011. ISSN 2448 1181


Halitose (“mau hálito“) é uma condição desagradável, tanto para o portador (“quem a possui”) como para as pessoas com as quais ele se relaciona (“constrangimento social“).

Halitose pode indicar  (Fator Etiológico) alterações locais (Cavidade Bucal – higiene bucal incorreta) e/ou “Alterações (Doenças) Sistêmicas”.

OLIVEIRA-NETO (2010) estudo foi de avaliar a eficácia clínica de métodos comumente indicados para o combate da halitose bucal, disponíveis no mercado brasileiro, com o uso do monitor portátil de sulfetos BreathAlert™.


OLIVEIRA-NETO (2010) realizou testes com: um higienizador lingual da marca Kolbe®, um higienizador integrado à escova dental Professional Extreme® (Johnson & Johnson), dois enxaguatórios bucais: Oral-B® (Oral-B) e Periotherapy® (Bitufo) e escova dental com dentifrício fluoretado.

OLIVEIRA-NETO (2010) selecionou 20 voluntários de ambos os gêneros, com idade entre 18 e 50 anos, em estudo cruzado. Todos os voluntários foram aleatoriamente alocados a uma das cinco sequências, previamente definidas, de uso dos produtos e orientados a permanecer por 24 horas sem qualquer tipo de higiene bucal, para registro dos índices iniciais de halitose. Cada produto foi utilizado uma vez seguido por uma semana de washout. O hálito foi mensurado antes (00), imediatamente após (0) e após 1, 2 e 3 horas do procedimento. Os produtos e os tempos foram comparados entre si pelo teste de Friedman (p<0,05) e, quando determinadas diferenças significantes, foram analisados aos pares pelo teste de Wilcoxon, com ajuste de Bonferroni (OLIVEIRA-NETO, 2010). As sequências foram comparadas pelo teste de Kruskal-Wallis e, quando houve diferenças significantes, utilizou-se o teste de Dunn, com o ajuste de Bonferroni. Imediatamente após o uso dos produtos, somente o higienizador lingual acoplado à escova foi capaz de reduzir significantemente o hálito e seu efeito perdurou por até 2 horas (OLIVEIRA-NETO, 2010).

A clorexidina reduziu o hálito somente no final da segunda e terceira horas, enquanto que a higienização bucal com escova e dentifrício foi eficaz em reduzir o hálito já na primeira hora, perdurando por até 3 horas (OLIVEIRA-NETO, 2010).


REFERÊNCIAS

1. OLIVEIRA NETO, J.M. Avaliação clínica em estudo cruzado e randomizado de diferentes métodos para a redução da halitose matinal. Dissertação (Mestrado em Reabilitação Oral). Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2010 [Orientador: Vinicius Pedrazzi] (Tese)
2. World Health Organization: International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems, 10th Revision Instruction Manual. Geneva, World Health Organization, 2010. [ICD]


Publicado: 01/01/2011 – Enciclopédia Brasileira de Teleodontologia – ISNN 2448-1181