Terceiros Molares Impactados(Ângulo Mandibular):Alterar a Qualidade Óssea?
♦ Maria Beatriz Carrazzone Cal Alonso – E-mail – Currículo Lattes ♦ Plauto Christopher Aranha Watanabe Luiz Carlos Pardini – E-mail – Currículo Lattespágina 2
◊ PARDINI, L.C. LACIRO: Atividade de Extensino – Ensino, Pesquisa e Gestão. Encicl. Bras. Teleodontol., Volume 2 (Série L): página 1, abril, 20112. ISSN 2448-1181
Em Odontologia, os Métodos de Diagnóstico (Diagnóstico Diferencial) por imagem são exames complementares essenciais utilizados para direcionar o profissional (Cirurgião-Dentista) realizando Diagnóstico, Planejamento, Tratamento e Controle Periódico do paciente.
WATANABE et al (2009) estudaram a presença de terceiros molares impactados e suas posições no ângulo mandibular podem alterar a qualidade óssea nesta área.
WATANABE et al (2009) verificaram e analisaram a medida da espessura cortical nesta região (Ângulo de Mandíbula – Área de Terceiros Molares – Impactados) tendo como consequência e resultado a fratura mandibular.
WATANABE et al (2009) utilizaram “Software” para analisar a) 50 imagens digitais de radiografias panorâmicas de pacientes que tiveram um ou dois terceiros molares impactados na mandíbula e b) 30 imagens digitais de pacientes com agenesia do terceiro molar mandibular.
WATANABE et al (2009) empreenderam a seguinte metodologia: A espessura da região cortical da mandíbula (Ângulo de Mandíbula) foi medida; foi possível desenhar uma linha paralela para a porção posterior da mandíbula e uma linha paralela ao corpo desse osso em cada lado da imagem. Na interseção dessas linhas perto da porção distal do segundo molar, outra linha foi configurada para servir como referência na medida da espessura cortical.
WATANABE et al (2009) concluiram que a espessura cortical do ângulo mandibular em pacientes do sexo masculino sem terceiro molares impactados foi maior do que a espessura em pacientes com esses dentes, e nenhuma diferença na espessura foi encontrada para o grupo feminino.
As informações obtidas por meio das radiografias convencionais são limitadas pelo fato de que nestas, as estruturas anatômicas que são tridimensionais estão representadas de forma bidimensional (Watanabe et al, 2009). Portanto, poderá ocorrer sobreposição das estruturas, o que acaba por dificultar a visualização das reais condições dos maxilares e desse modo, pode aumentar as chances de insucesso para o profissional. A tomografia consiste numa imagem que representa uma secção ou “fatia” do corpo e é obtida através do processamento por computador de informação recolhida após expor o corpo a uma sucessão de raios-x. Sendo assim, destaca-se pelo fornecimento de imagens tridimendionais, com reconstruções multiplanares e cortes seccionais que permitem a avaliação precisa das estruturas maxilofaciais.
A tomografia computadorizada de feixe cônico (Cone Beam) surgiu como uma técnica promissora na Odontologia. Além da ausência de sobreposição, distorção e ampliação das imagens, características da tomografia, o que possibilita melhor avaliação de possíveis alterações do complexo maxilofacial, ela vem sendo bastante solicitada devido à baixa dose de radiação, melhor qualidade de imagem e conforto do paciente, quando comparada à tomografia computadorizada médica, até então utilizada pelos cirurgiões-dentistas. A diferença significativa entre essas duas técnicas baseia-se na forma de aquisição das imagens.
Enquanto a tomografia médica convencional utiliza um feixe de raios-x em forma de leque, onde uma série de cortes individuais são realizados para finalmente obter um volume total da região de interesse, sendo necessária duas tomadas para captar maxila e mandíbula, na Cone Beam, o feixe de raios-x em forma de cone captura todas as informações das estruturas do crânio através de uma única rotação do aparelho pela cabeça do paciente, tendo assim a aquisição do volume total, maxila e mandíbula em uma único momento. Além disso, o exame fornece alto nível de precisão, com cortes de 0,1mm de espessura, o que gera imagens claras e precisas que o dentista poderá interpretar com segurança e confiabilidade. Por isso ela é dedicada especificamente ao complexo dentomaxilofacial. Universidade de a “Exclusão Digital”, tendo como fator de divisor as condições sociais e econômicas, pois, o principal objetivo da Web é a capacidade da universalidade (Inclusão Digital).
REFERÊNCIAS
2. BRASIL – Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Odontologia. Resolução – Conselho Nacional de Educação Câmara de Educação Superior de 19 de Fevereiro de 2002.
3. WATANABE, P.C., ALONO M.B, MONTEIRO S.A, TIOSSI R, ISSA J.P. Morphodigital study of bone quality in the mandibular angle in patients with third molar impacted. Anat Sci Int. 84(3):246-52. 2009. [LINK ]
◊Universidade de São Paulo (USP), Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP), LACIRO (Laboratório de Análise de Controle da Imagem Radiográfica Odontológica – LACIRO / Diretório de Grupo ). Responsável: Prof. Dr. Luiz Carlos Pardini – Pesquisadora Voluntária:Maria Beatriz Carrazzone Cal Alonso.
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