Enciclopédia Brasileira de Teleodontologia – ISSN 2448-1181 Universidade de São Paulo (USP) Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP)
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Radiografia Panorâmica: Auxilia detectar a Osteoporose?

♦  Plauto Christopher Aranha Watanabe – E-mail  – Currículo Lattes 


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WATANABE, P.C.A. Radiografia Panorâmica: Auxilia detectar a Osteoporose? Encicl. Bras. Teleodontol., Volume 1 (Série Q): página 1, janeiro, 2011. ISSN 2448-1181,


A imagem radiográfica das estruturas do Complexo Dentomaxilofacial contribuem para a realização do Diagnóstico Diferencial. A radiografia panorâmica produz uma imagem que abrange ambos os maxilares, mandíbula, e consequentemente os dentes, suas estruturas de suporte, e outras importantes estruturas como a fossa nasal, os seios maxilares, a Articulação Temporo-mandibular (ATM), os processos estilóides, e muitas vezes até o osso hióide.

 No Brasil, a Portaria 453 da Secretaria de Vigilância Sanitária preconiza que todas as exposições devem ser justificadas individualmente, tendo em conta os objetivos específicos da exposição com finalidade de Diagnóstico Odontológico [1,2,3].

Evidências tem demonstrado que as imagens radiográficas panorâmicas que o cirurgião dentista utiliza rotineiramente podem fornecer importantes sinais referentes à má qualidade óssea, e assim, suspeitar do envolvimento de outros sítios ósseos como a coluna, quadril e antebraço, sítios que aumentam o risco de fratura osteoporótica.Estas evidências podem ser verificadas analise visual da cortical inferior mandibular na radiografia panorâmica pode ser útil para identificar sinais compatíveis indicativos de Osteoporose.

Conhecer, compreender e auxiliar no diagnóstico da osteoporose valoriza a profissão. Podemos, assim, referendar esses pacientes com má qualidade óssea bucal para o médico, com o intuito de pesquisar outros sítios esqueleto.

A detecção precoce da osteoprose pode conduzir a apropriado tratamento e alívio de efeitos adversos inconvenientes. Esta é uma área aonde o dentista pode contribuir muito para a diminuição da morbidade e até mortalidade, valorizando sua performance como profissional de saúde, compreendendo o paciente como um todo em harmonia com os Indicadores Brasileiros.


REFERÊNCIAS

1. BRASIL. Diretrizes de proteção radiológica e radiodiagnóstico médico e odontológico”, Secretaria de Vigilância Sanitária, Ministério da Saúde Brasil. Portaria 453 – Brasília, 1998
2. WATANABE, P. C. A.; ARITA, E.S; PARDINI, L.C. Discussão das diretrizes de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico. Revista da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, 54(1): 55-65, 2000.
3. WATANABE, P. C. A.; SILVA, A. B. M. ; PARDINI, L.C.; ARITA, E.S..Osteoporose: um foco de estudo na odontologia. Revista de Pós-Graduação (USP), 9(4), 379-382, 2002.


Publicado: 01/01/2011 – Enciclopédia Brasileira de Teleodontologia – ISNN 2448-1181