Histologia (Morfometria): Camundongo – Glândula Submandibular (Dimorfismo Sexual)
♦ Taga Rumio – Email – Currículo Lattes♦ Luiz Carlos Pardini – {E-mailUSP] – Currículo Lattes
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RUMIO, T.; PARDINI, L.C. Histologia (Morfometria): Camundongo – Glândula Submandibular (Dimorfismo Sexual). Encicl. Bras. Teleodontol., Volume 1 (Série O: página 1, janeiro, 2011, ISSN 2448-1181
Para realizar as dimensões e as quantificações das estruturas biológicas pode-se utilizar a Morfometria contribuindo com as informações sobre as condições anatômicas e patológicas.
No estudo morfométrico foram utilizadas glândulas submandibulares de camundongos albinos (Mus Musculus), de ambos os sexos. com idade de 120 dias pesando o animal macho 34, 7 g e a fêmea 26,0 g. Resultados: 1) a densidade da glândula, em ambos os sexos, foi de 1,09 glcmJ. 2) a densidade de volume e o volume total do ducto granuloso é maior no macho. 3) o volume total do ácino e ducto intercalar é maior no macho. 4) o ducto estriado exibe maior densidade especifica e volume total na fêmea. 5) a densidade de superfície do ducto granuloso no macho é de 1.134 cm2/cmJ e na fêmea é de 731,8 cm2/cmJ. 6) a superfície total do ducto granuloso e do ácino exibem valores mais elevados no macho. 7) a relação superfície – volume do ducto granuloso é maior no macho. 8) o diâmetro externo e o comprimento total do ducto granuloso é 37%, 203% maior no macho. 9) o volume nuclear, o número e a freqüência de células do ducto granuloso é maior no macho. 10) o número e a freqüência de células do ducto estriado é maior na fêmea. 11) o comprimento do ducto estriado é 166% maior na fêmea.
Portanto, a Morfometria relacionando com -se à mensuração das características geométricas das células e dos tecidos, com auxilio da Microscopia.
Para realizar as dimensões e as quantificações das estruturas biológicas pode-se utilizar a Morfometria contribuindo com as informações sobre as condições anatômicas e patológicas. Portanto, a Morfometria rela-ciona-se à mensuração das características geométricas das células e dos tecidos, com auxilio da Microscopia.
Em estudo laboratorial, mediante a Microscopia Óptica e a Microscopia Eletrônica (Electron Microscopic) pode-se avaliar os tecidos celulares (p. ex., Glândula Submandibular de Roedores) e estabelecer as quantificações dos componentes (quantidade das células contidas nos ácinos, nos ductos e nos estromas) com elevado grau de acuracidade e de precisão, correlacionando os valores numéricos com a Histopatologia das Doenças e / ou alterações que atingem a Glândula [1,2,3,4].
Em Ciências Biomédicas a quantificação visa estabelecer as medidas para promover os entendimentos das estruturas celulares e, se possível, estabelecer o Diagnóstico para sinalizar o Tratamento. O conhecimento, mediante os valores numéricos (quantificações) contribuem para as aplicações dos mé-todos matemáticos, permitindo a capacidade de promover o Diagnóstico, embasado nos conhecimentos anatomicos e nos estudos Epidemiológicos das Patologias. Morfometria (radical grego – morphé, deriva de “Forma”, e do grego – metrikós, ou do latim – metricu, que significa “ato de medir ou processo de estabelecer dimensões”).
A Morfometria tem por função a coleta e a análise dos resultados obtidos em pesquisas laboratoriais e clínicas, possibilitando e permitindo relacionar e correlacionar as diferentes estruturas anatômicas com suas as funções e as alterações. A Lanimetria refere-se à mensuração das características geométricas das em imagens bidimensionais (2D), embora as estruturas possam ser tridimensionais (3D). Baseado no exemplo, citado da Glândula dos Roedores, por ex, a Glândula Submandibular, é possível a quantificação de estruturas (núcleo, citoplasma e organelas) que são considerados bidimensionais (Bidimensionais – 2D), quando avaliada com auxílio da Microscopia (Óptica e/ ou Eletrônica). Entretanto, a Estereologia é definida como o con-junto dos métodos matemáticos que permitem relacionar os parâmetros tridimensionais (3D) das estruturas, a partir das mensurações realizadas em duas dimensões (Bidimensionais – 2D). Estas mensurações são obtidas a partir de seções transversais das estruturas analisadas.
Cumpre salientar que, os termos Morfometria e a Estereologia não são sinônimos. A Literatura Científica tem demonstrado e, enfatizado, a importância da aplicação e estudos Morfométricos e Esteriológicos. [PARDINI, 1985, 1987]
REFERÊNCIAS
4. PARDINI L C, TAGA R. Stereological study of the sexual dimorphism in mouse submandibular glands. Okajimas Folia Anat Jpn, v. 73, n. 2-3, p. 119-124, 1996. [LINK ]