Enciclopédia Brasileira de Teleodontologia – ISSN 2448-1181 Universidade de São Paulo (USP) Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP)
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Higiene Bucal: Desafio da Odontologia

Janete Cinira Bregagnolo Currículo Lattes
Livia Aguiar Bregagnolo Currículo Lattes


página 1

BREGAGNOLO, C.J.; BREGAGNOLO, L.A. Higiene Bucal: Desafio da Odontologia. Enciclopédia Brasileira de Teleodontologia, Volume 1 (Série A): página 1, agosto, 2011.  ISSN


O desafio da Odontologia é despertar na Comunidade, onde está inserida, o interesse e a cooperação para prática e manutenção adequada da “Higiene Bucal“. Para superar essas dificuldades é de grande valia os conhecimentos dos comportamentos da Comunidade (cidadão), pois, ao procurar por Tratamento Odontológico deve estar ciente da atuação do profissional: Cirurgião – Dentista. O Cirurgião – Dentista deve instruir e motivar o paciente para promover os meios e os métodos de Higiene Bucal, para o efetivo controle das Doenças Bucais que poderão instalar e desenvolver na Cavidade Bucal. Na formação acadêmica do Cirurgião – Dentista (Curso de Graduação) é fator indispensável o aprendizado dos procedimentos e dos métodos que estimulem o paciente a executar a Higiene Bucal efetiva: Motivação. O estabelecimento e manutenção das condições da Saúde Bucal estão intimamente relacionados com a correta as ações assertiva. Motivação do paciente cessada ou negligenciada a Higiene Bucal é inadequada e, progressivamente, pode instalar e desenvolver as Enfermidades Bucais.

A Motivação para a Higiene Bucal é um conjunto dos fatores psicológicos (conscientes ou inconscientes) fisiológicas, intelectuais ou afetivas, agindo e determinando as condutas e os procedimentos do paciente, e conseqüente, atuando como cidadão junto da família e a comunidade (Saúde da Família).

Os fatores motivadores da Higiene Bucal inclui a apreciação, o estímulo econômico e o aumento da responsabilidade, o desejo e a vontade de manter a Saúde Bucal. A condição fundamental para o estabelecimento do hábito correto da Higiene Bucal, junto a comunidade, é um comprometimento com a Saúde Coletiva. Cumpre salientar que, a comunidade deve ser constantemente orientada e instruída, e, de acordo com as necessidades e as condições motoras do paciente, estimular o manuseio correto dos materiais (Escova Dental, Fio Dental, Colutório Bucal, Dentifrício e Evidenciador de“Biofilme) e os Métodos de Higiene Bucal.

É fundamental a orientação consciente, do aluno (futuro Cirurgião – Dentista) com foco para detectar os fatores Etiológicos das Enfermidades Bucais, independente das condições Sociais e Econômicas do paciente, tendo como meta a Saúde Bucal adequado para cada paciente (“Higiene Bucal Personalizada”), por exemplo, pacientes idosos e acamados, e os com limitações motoras das mãos. É fator relevante instruções e orientações sobre a Higiene Bucal, para a comunidade, em parceria com as Entidades: Públicas (Federais, Estaduais e Municipais), Filantrópicas e Particular tendo como meta de Saúde Coletiva, para a redução dos índices da Doença Periodontal, introduzido os mecanismos motivadores, objetivando a diminuição da perda dental precoce. Na formação acadêmica (Curso de Graduação) desenvolver a capacidade e a habilidade de “Motivar” (paciente), conscientizando-o que hábitos corretos de Higiene Bucal é o princípio da Saúde Coletiva.


REFERÊNCIAS

1. BRASIL – Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1996. [Lei_9.394]
2. BRASIL – Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Odontologia, 2002. [Resolução CNE/CES 3]
3. BREGAGNOLO, J. C. – Inflamação Gengival: Eficiên-cia da Escova Dental USP / Científica – Motivação, Tese de Doutorado, Programa de Pós – Graduação em Reabilitação Oral, Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, 2001. [Orientador: Luiz Carlos Pardini].
4. BREGAGNOLO, J. C. ; PARDINI, L. C. Dental Hygiene – Motivation. Stoma, Lisboa, Portugal, 14(65): 26-33, 2002.