O panorama atual da atenção às oclusopatias no Brasil caracteriza-se por elevada prevalência e insuficiente capacidade de cobertura. As oclusopatias ocupam ainda o terceiro lugar dentre os agravos bucais mais prevalentes no mundo em que mais da metade da população brasileira nas idades de 5 anos, 12 anos e entre 15 e 19 anos é acometida por este problema. A capacidade de cobertura da rede instalada mostra-se aquém das necessidades da população e a atenção prestada é ofertada principalmente pelo setor privado.

Faz-se necessário avaliar a ampliação deste cuidado nas redes de atenção à saúde, seja pela qualificação dos recursos humanos na atenção primária, pela ampliação dos serviços especializados em ortodontia, seja pelo envolvimento da Academia na estruturação de convênios e/ou parcerias, ou mesmo na reestruturação do papel da Universidade na formação destes profissionais que devem ser capazes de atuar na realidade da comunidade.

Uma revisão de escopo é necessária de forma a mapear as evidências científicas relevantes disponíveis para a implementação do processo da política pública de cuidado às oclusopatias com enfoque na atenção primária como estrutura articuladora das redes de atenção à saúde.

Download da Dissertação: "Políticas informadas por evidências: cuidado às oclusopatias nas redes de atenção à saúde"