Relato por Thifany Cristiny Egues Ferreira.
Oi, pessoal! Meu nome é Thifany, mas na faculdade alguns me chamam de Feiticeira. Estou no sétimo semestre de Zootecnia e faço parte do GEAS desde 2024. Sempre fui apaixonada por animais silvestres, mesmo antes da graduação, então sempre tentei direcionar meus estudos para essa área, indo a palestras e buscando participar de projetos científicos.
Fazer voluntariado no Instituto Homem Pantaneiro durante as férias foi um sonho realizado! Sempre quis conhecer e trabalhar no Pantanal, e essa experiência abriu muito a minha visão sobre o trabalho com animais silvestres.
Atividades Desenvolvidas
O Instituto Homem Pantaneiro (IHP) e é uma organização sem fins lucrativos que trabalha para conservar o Pantanal e valorizar sua cultura. Entre suas atividades estão a gestão de áreas protegidas, pesquisas e a mediação de diálogos entre diferentes grupos interessados na preservação do bioma. A base do IHP fica na serra do Amolar no Mato Grosso do Sul, no Alto Pantanal em um lugar chamado Acurizal, que só pode ser acessado de barco.
Minha principal atividade foi ajudar na restauração de uma área queimada em novembro de 2024. Diferente do reflorestamento tradicional, esse tipo de recuperação precisa ser feito apenas com espécies nativas. Utilizamos a técnica de agrossilvicultura sintrópica, que aproveita princípios da agricultura como adubação, calagem entre outras coisas, para garantir que as mudas cresçam da melhor forma possível. No total, plantamos cerca de 3.000 mudas e sementes, contribuindo para a regeneração do bioma.
Processo Seletivo
Em 2024, entrei em contato com o IHP por e-mail, demonstrando interesse no voluntariado. Enviei uma carta de apresentação junto com meu currículo e, pouco tempo depois, recebi uma resposta. A partir daí, combinamos a data para o início das atividades. Como o IHP tem várias frentes de trabalho, as atividades dos voluntários variam de acordo com o período em que cada um chega.
O instituto forneceu tudo o que era necessário para a estadia, incluindo transporte, alojamento e alimentação. A partir de 2025, eles vão lançar uma página no site oficial para facilitar o acesso às informações sobre voluntariado.
Mesmo sem atuar diretamente com os animais, essa experiência foi um grande aprendizado e crescimento pessoal. Saber que contribuí para algo que, no futuro, será essencial para inúmeras vidas silvestres é muito gratificante.