As quedas, definidas como eventos inesperados que levam uma pessoa ao chão ou a um nível inferior, são frequentes entre as pessoas idosas, afetando cerca de 30% dos que vivem na comunidade e até 50% dos que estão em instituições de longa permanência. As quedas têm múltiplas causas e ocorrem principalmente durante a deambulação. Consequências incluem lesões físicas, medo de novas quedas, redução do nível de atividade física e diminuição da participação social. Em casos mais graves, a queda pode gerar consequência que levam à dependência, hospitalização e, até mesmo, morte.
Para prevenir quedas, é essencial identificar e modificar os fatores de risco, que podem ser intrínsecos (relacionados ao indivíduo) e extrínsecos (ambientais).
São exemplos de fatores intrínsecos:
- problemas de equilíbrio
- redução da força muscular
- déficit visual
- polifarmácia
- inatividade física
- alterações na marcha e mobilidade
Já os fatores extrínsecos incluem:
- superfícies irregulares, objetos soltos, iluminação inadequada e ausência de corrimãos aumentam o risco.
- roupas e calçados inadequados
- uso inadequado de dispositivos de auxílio à marcha
Identificar os fatores de risco para quedas é essencial para prevenir futuros incidentes. Considerado que as quedas possuem causas multifatoriais, os programas de prevenção de quedas que abordam os fatores de risco de maneira interdisciplinar e personalizada normalmente trazem os melhores resultados. Além disso, ações informativas e educacionais são cruciais para que as modificações necessárias sejam incorporadas no cotidiano das pessoas idosas.