Governança da restauração é essencial para dar escala à recuperação de paisagens
O conhecimento sobre quais as etapas necessárias para se fazer restauração em grande escala, seja numa paisagem ou país, evoluiu muito nos últimos anos. Hoje, já é consenso que para atingir as metas de restauração nacionais e globais, precisamos ter um olhar que vai para além de projetos individuais de recuperação da vegetação nativa.
Para acelerar e dar escala à restauração, recuperando milhões de hectares de áreas degradadas e potencializando a produção de diversos benefícios para a sociedade, precisamos olhar para toda a paisagem, composta por um conjunto de usos e formas de ocupação – de agricultura a áreas protegidas – mas também por pessoas: populações tradicionais, produtores rurais, organizações e empresas. Somado a isso, regras, critérios e estruturas de gestão compõem o que chamamos de governança da restauração. Compreender a sua composição e funcionamento é essencial para o sucesso da restauração.
Mas o que é essa governança da restauração, e como ela desempenha um papel essencial nas ações de restauração, reflorestamento e restauração?