Cerca de 74% da população é filiado ao subsistema público (Fonasa), 17% pertencem ao ISAPRE, 2% pertence ao sistema de saúde das Forças Armadas e 7% da população são considerados “independentes”, já que eles não estão ligados a qualquer sistema de saúde.
O serviço dos sistemas de saúde do país passou por mudanças ainda mais enfáticas desde o começo dos anos 2000, com objetivo de melhorar a eficiência e a qualidade de saúde, dando aos usuários um plano de saúde universal e um pacote de benefícios de saúde pública, além de serviços de saúde individuais. Tal reforma apoderou os cidadãos como titulares de direitos na área da saúde. Promoveu um fortalecimento na atenção primária, com ênfase na prevenção. Também identificou um conjunto de problemas de saúde para os quais determinou procedimentos e prazos estandardizados por doença. Com isso, estabeleceram-se garantias universais para os beneficiários, independentemente de estarem segurados no serviço público ou privados.
Essa reforma supracitada refere-se, principalmente, a uma lei que entrou em vigor em 2005, a lei de Garantias Explícitas em Saúde (AUGE ou GES), que estabelece um plano de saúde obrigatório para as instituições prestadoras de saúde, independentemente do setor público ou privado.
Fonte:
https://www.scielosp.org/article/spm/2011.v53suppl2/s132-s142/