O Sistema de Saúde do Chile é misto tanto no seu seguro como na prestação de serviços. O seguro público, chamado Fundo Nacional de Saúde (FONASA), cobre aproximadamente 79% da população, incluindo aqueles que contribuem com 7% de sua renda mensal (contribuições compulsórias) para as pessoas carentes de recursos, o seguro é financiado pelo Estado através de uma contribuição fiscal direta. Por outro lado, no sistema privado representado pelo ISAPRES, engloba 15% da população, concentrando nas pessoas de maior nível socioeconômico, ou seja, população mais jovem e trabalhadores com maior renda econômica; e os usuários que contribuírem com a Isapre não precisarão contribuir com o sistema estatal. A percentagem restante corresponde a pessoas não seguradas e aquelas que contribuem para o próprio seguro de saúde das Forças Armadas (2,9%).
O gasto direto com saúde é de 38% do total de gastos com saúde e afeta principalmente famílias com menos recursos. FONASA e ISAPRES competem pela fonte comum de financiamento (contribuição obrigatória de funcionários com limite mensal equivalente a aproximadamente US$ 2.860).
Cerca de 50% do financiamento da saúde pública provém da tributação de usuários, que irá para o Sistema Nacional de Serviços de Saúde (SNSS) e para o Fonasa para ajudar a cobrir as despesas. O Isapre cobre suas despesas utilizando apenas as contribuições dos usuários.
Fonte:
http://repositorio.fo.usp.br:8013/jspui/bitstream/fousp/53/2/Chile%2016.08.pdf