Os desafios da autonomia universitária: história recente da USP

 Definir um modelo organizacional adequado para enfrentar os desafios do século XXI tem sido uma preocupação crescente dentro da universidade pública paulista. Para isso, é preciso também fazer uma reflexão sobre o Decreto 29.598, que implementou a autonomia da instituição em 1989, e o contexto em que ele entrou em vigor. Com o objetivo de contribuir com essa discussão, o Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão (IEA-RP) da USP promove no dia 10 de agosto, a partir das 14h30, no Espaço de Eventos do IEA-RP, o debate Os desafios da autonomia universitária: história recente da USP.

O evento terá a presença de José Roberto Drugowich de Felicio, professor titular aposentado da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFLCRP) da USP, chefe de gabinete da reitoria da USP por duas vezes e Diretor do CNPq de 2004 a 2010, e do ex-secretário de Estado Adjunto e chefe de Gabinete nas Secretarias de Estado da Agricultura e de Ciência e Tecnologia de São Paulo e ex-presidente da Fundação Prefeito Faria Lima (Cepam) Paulo de Tarso Artencio Muzy.

Na ocasião, serão realizados ainda o lançamento local e uma sessão de autógrafos do livro Os desafios da autonomia universitária: história recente da USP, de autoria de Drugowich e Muzy, que avalia os efeitos do Decreto 29.598 e trata de temas como a gratuidade, o processo de nomeação de dirigentes, a flexibilidade dos contratos de trabalho, a avaliação, a representação externa e a prestação de contas. As análises são feitas com base em entrevistas com professores, ex-reitores e ex-pró-reitores de universidades paulistas.

Mais informações: iearp@usp.br ou (16) 3315 0368.

Palestrantes:
José Roberto Drugowich de Felicio: é doutor em Física pelo Instituto de Física de São Carlos da USP. Professor titular da FFCLRP-USP, trabalhou com mapeamentos de modelos de física estatística em teoria de campos, grupo de renormalização fenomenológico, invariância conforme e simulações Monte Carlo com grupo de renormalização. Atualmente investiga a dinâmica de transições de fase usando simulações em tempos curtos. Foi diretor do CNPq e membro dos comitês gestores dos Fundos Setoriais da Amazônia, do Petróleo, Energia e Informática.

Paulo de Tarso Artencio Muzy: é doutor em Ciências e Física Teórica pelo Instituto de Física da USP. Desenvolve pesquisas nas áreas de problemas de muitos corpos, formalismos matemáticos da mecânica quântica e da mecânica clássica, modelos estatísticos de spin e transições de fase. Em colaboração com pesquisadores das áreas de economia e ciências sociais, investiga aplicações da teoria dos jogos, dos processos de fair division e de agregação de preferências em experimentos de avaliação de impacto econômico com análise multicriterio e variáveis subordinadas à lógica fuzzy. Ocupou cargos de secretário de Estado adjunto e chefe de gabinete nas Secretarias de Estado da Agricultura e de Ciência e Tecnologia de São Paulo. Foi presidente da Fundação.

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