Médica pela Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (1996) e doutorado em Ciências Fisiológicas, área de concentração Fisiologia Cardiovascular, pela Universidade Federal do Espírito Santo (2001), com período de estágio no exterior no Departamento de Farmacologia da Faculdade de Medicina da Universidad Autónoma de Madrid. Pós-doutorado (2008-2009) na The University of Manchester atuando como pesquisadora associada ao Cardiovascular Research Group. Desde 2002, professora do Departamento de Fisiologia e Biofísica do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. 

Desde a minha graduação, como aluna de iniciação científica, iniciei meu treinamento na área de Fisiologia de Órgãos e Sistemas, com ênfase em Fisiologia Cardiovascular, com a orientação do Prof. Dr. Dalton Valentin Vassallo (UFES). Meu interesse no estudo da função e disfunção do sistema vascular em doenças que acometem o sistema cardiovascular me levou a desenvolver meu doutorado sob supervisão do Prof. Vassallo (UFES), com coorientação dos Profs. Drs. Jesus Marín e Mercedes Salaices (UAM-Espanha) estudando a participação da ouabaína nos ajustes de reatividade vascular observadas na hipertensão arterial. Fiz meu estágio pós doutoral no grupo do Prof. Dr. Anthony Heagerty continuando a me aprofundar no sistema vascular, em modelos animais e humanos, e o uso do miógrafo de pressão como ferramenta de estudo. Eu me tornei Professora e coordenadora do Laboratório de Fisiologia Vascular (LabVasc) do ICB/USP em 2002. Durante todo esse tempo tive estudantes de graduação e pós-graduação e pesquisadores participando ativamente do LabVasc. Pela dedicação dos membros do meu grupo, sempre somos agraciados com premiações em congressos, nacionais e internacionais, com bolsas, assim como recebemos apoio para o desenvolvimento de nossos projetos, principalmente da FAPESP, CNPq e CAPES. O objetivo do LabVasc é compreender as vias de sinalização celular e as bases moleculares envolvidas nos ajustes funcionais (reatividade vascular) e estruturais (remodelamento estrutural e mecânico) em vasos de condutância e resistência em doenças cardiovasculares (hipertensão arterial e insuficiência cardíaca), assim como em manobras farmacológicas e não farmacológicas (exercício físico, microbiota e amamentação cruzada) que podem restaurar ou prevenir as lesões vasculares.