Artigo publicado na revista Orfeu: As transformações e heranças do modelo pedagógico Napolitano

Olá!

Anunciamos a publicação do artigo “As transformações e heranças do modelo pedagógico Napolitano: Uma pequena reflexão a partir do tratado de João Sépe”, no v. 9 n. 2 (2024): Dossiê: V Encontro da Associação Brasileira de Teoria e Análise Musical – TeMA da Revista Orfeu. No artigo, inserido na linha de Significação Musical e Estudos das estruturas discursivas na música de José Maurício Nunes Garcia, Fernando Tavares e Diósnio Machado Neto refletem sobre as heranças do ensino Napolitano no século XX, a partir dos estudos apresentados no Tratado de Harmonia de João Sépe, lançado em 1941 e utilizado como livro oficial no Conservatório Dramático de São Paulo e em outras instituições do país.

O 9º Volume, n. 2, da revista Orfeu pode ser acessado pelo link:

https://www.revistas.udesc.br/index.php/orfeu

O artigo em específico pode ser acessado pelo link a seguir:

https://www.revistas.udesc.br/index.php/orfeu/article/view/25505

Resumo do Artigo:

Este artigo explora a evolução do modelo pedagógico napolitano, concentrando-se nos trabalhos de Fedele Fenaroli (versões de 1775 e 1847) e João Sépe (lançado em 1942). Destaca como o livro “Regole musicali per i principianti di cembalo”, lançado por Fenaroli, testemunhou mudanças no pensamento musical ao longo do século XIX e possuía semelhanças com os exercícios de harmonia e contraponto, no “Tratado de Harmonia” de João Sépe, amplamente utilizado em escolas de música no Brasil. Para tanto, em um primeiro momento, comparamos o formato da escrita dos exercícios e discutimos o modelo de ensino por meio dos baixos instrucionais. Posteriormente, apresentamos um modelo comparativo dos quatro ensinamentos musicais fundamentais dos cadernos de partimento: Regra da Oitava, Cadências, Suspensões e Movimentos de Baixo. Ademais, apresentamos uma breve discussão sobre as formas de modulações que encontramos nos autores. Por fim, demonstramos como a realização harmônica, transmitida através dos baixos, ganha destaque, evidenciando a força do acorde como unidade harmônica em relação às passagens contrapontísticas.

Abraços!

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