A Lapa do Santo é um sítio arqueológico no centro do estado de Minas Gerais que registra a presença humana no Brasil desde 12 000 anos atrás. Localiza-se na entrada da caverna homônima que se desenvolve num maciço calcário de trinta metros de altura.
Observação: Este site encontra-se em desenvolvimento e diversas páginas são provisórias. Ao longo de 2019 iremos completando e detalhando os distintos aspectos do registro arqueológico da Lapa do Santo.
A Lapa do Santo destaca-se pela presença de dezenas de esqueletos humanos muito bem preservados, com idade entre 10 500 e 8 000 anos. O estudo desses remanescentes transformou paradigmas sobre a compreensão de como era a existência humana nesse passado tão remoto. A Lapa do Santo também conta com uma rica indústria artesanal de artefatos líticos e ósseos.
Na Lapa do Santo foi descoberto o caso de decapitação mais antigo das Américas bem como uma ampla diversidade de práticas funerárias com ênfase na manipulação perimortem do cadáver através de descarnamento, amputação, queima, pintura, fraturamento ósseo e, possivelmente, canibalismo. Os estudos dos crânios encontrados na Lapa do Santo indicam uma morfologia Paleoamericana semelhante à de Luzia e aos demais esqueletos encontrados na região cárstica de Lagoa Santa e distinta das populações nativas americanas atuais. Estudos pioneiros do DNA antigo extraído dos esqueletos humanos da Lapa do Santo foram realizados com sucesso. Na Lapa do Santo também foi encontrado o grafismo rupestre mais antigo das Américas, um antropomorfo filiforme com um falo ereto. A Lapa do Santo também impressiona pelo acúmulo de sedimento antropogênico, gerado pela queima repetida de material vegetal em fogueiras que, ao longo de milhares de anos, gerou um depósito com mais de quatro metros de profundidade.
ATENÇÃO – As inscrições para a etapa de 2019 na Lapa do Santo começarão em breve.
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