Encerramos mais um semestre do Clube do Livro Metamorfose
Grupo Metamorfose
Entre livros, afetos e reflexões, celebramos um semestre de encontros que atravessaram o direito, a arte e a vida – Uma retrospectiva do Clube do Livro Metamorfose
Entre páginas viradas, olhares compartilhados e silêncios que disseram tanto quanto as palavras, finalizamos mais um ciclo potente do nosso Clube do Livro Metamorfose. Foi um semestre de encontros marcantes, leituras intensas e reflexões profundas sobre os modos de existir, sentir, narrar e sobreviver.
A cada mês, uma nova obra nos desafiou e nos transformou, abrindo espaço para que o direito, a literatura e a arte dialogassem de forma viva e provocadora. Neste semestre, percorremos diferentes paisagens do feminino, da dor, do afeto, da identidade e da memória – sempre com escuta atenta, olhos generosos e uma dose de encantamento.
Começamos com “A Filha Perdida”, de Elena Ferrante, mergulhando nos dilemas da maternidade, da autonomia e dos contrastes entre o que se espera de uma mulher e aquilo que ela realmente deseja. A protagonista nos confrontou com perguntas difíceis sobre amor, culpa e liberdade – e foi impossível sair ileso dessa leitura.
Seguimos com “Chuva de Papel”, de Martha Batalha, e suas narrativas entrelaçadas de mulheres que se apoiam, se desentendem, se salvam e se reinventam. Uma ode à força e à complexidade das relações femininas, que nos levou a pensar também nas nossas próprias redes de afeto e resistência.
Depois, conhecemos a tocante história de “Não Fossem as Sílabas do Sábado”, de Mariana Salomão Carrara. Em um texto sensível e visceral, percorremos o luto, a maternidade e o silêncio das faltas. Um livro que nos exigiu escuta e cuidado, e que nos devolveu a beleza da palavra mesmo quando tudo parecia ruir.
Fechamos com “Sou uma Tola por te Querer”, de Camila Sosa Villada, uma obra arrebatadora que trouxe a travestilidade para o centro da narrativa com coragem, sensibilidade e poesia. Foi um convite a repensar identidades, reescrever verdades e reencontrar-se consigo mesma – e com os outros – sob novas luzes.
Agradecemos profundamente a cada pessoa que fez parte desses encontros. Quem leu, quem ouviu, quem falou, quem só ficou… Todos contribuíram para tornar esse semestre tão especial. O Clube do Livro Metamorfose é, antes de tudo, um espaço de escuta coletiva e construção conjunta. E é por isso que ele segue vivo.
Nos vemos no próximo semestre com novas leituras, novas inquietações e, quem sabe, novos começos. Fiquem atentos às nossas redes para acompanhar a divulgação da próxima programação!
Com carinho,
Equipe Metamorfose: Direito & Arte 💫