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Equipe do Projeto MIRA-TB em Foz do Iguaçu, Paraná, fortalece ações de enfrentamento à Tuberculose entre Migrantes

O Projeto MIRA-TB, sob coordenação do Prof. Dr. Ricardo Alexandre Arcêncio da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto  da Universidade de São Paulo (EERP-USP), tem como um dos seus cenários do estudo o município de Foz do Iguaçu-PR. As atividades desenvolvidas no territórios estão sob a orientação da Dra. Nathalia Zini, pós doutoranda, e da enfermeira Beatriz Fornaziero Vigato, aluna de pós-graduação no programa de Mestrado em Enfermagem em Saúde Pública, ambas da EERP-USP. 

A equipe local do projeto conta com a enfermeira Caroline Rippel, contratada e treinada para dar suporte às atividades de campo, além do apoio do fisioterapeuta Marcelo Nistche, vinculado ao programa de mestrado da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unoeste), ambos sob supervisão do Prof. Dr Marcos Arcoverde, também da Unoeste. A equipe tem avançado nas ações voltadas à vigilância ativa da tuberculose em populações migrantes, iniciando as ações de rastreio desde o mês de fevereiro. 

Legenda: Beatriz Fornaziero Vigato, enfermeira e aluna de de mestrado da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP).

Legenda: Prof. Dr. Marcos Arcoverde, professor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unoeste) .

Legenda: Marcelo Nistche, fisioterapeuta e mestrando da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unoeste).

Legenda: Caroline Rippel, enfermeira responsável pelas ações no cenário de Foz do Iguaçu-PR.

O CCAP (Comitê Comunitário de Acompanhamento de Pesquisa) tem um papel fundamental no acompanhamento dos estudos, tanto em nível nacional quanto nos locais onde eles são realizados. o representante do CCAP no Paraná é Marcos Trecha. Embora ele não seja morador de Foz do Iguaçu, sua experiência e atuação no estado o tornam uma peça importante para fortalecer o diálogo com a comunidade.

Legenda: Marcos Pires Trecha, representante do CCAP de Foz do Iguaçu.

A presença dessa equipe no território é essencial para o pleno funcionamento do projeto. Além das atividades técnicas e assistenciais, a equipe também é responsável por conduzir as articulações necessárias para viabilizar as ações em campo. Isso inclui o contato com instituições públicas, a organização logística da busca ativa e toda articulação entre as pessoas envolvidas no tratamento da tuberculose no município. Esse trabalho é fundamental para garantir que as estratégias do projeto possam ser executadas de forma coordenada e eficiente.

O trabalho da equipe envolve a busca ativa e o desenvolvimento de estratégias eficazes para o rastreio de migrantes, com foco na identificação de casos de Infecção Latente da Tuberculose (ILTB) e de Tuberculose Ativa (TB doença). Promovendo a detecção precoce e início do tratamento o mais rápido possível, contribuindo para a prevenção da tuberculose latente, da interrupção da cadeia de transmissão da tuberculose ativa, e o cuidado contínuo a fim de obter sucesso no tratamento  para o fortalecimento do cuidado em saúde dos migrantes.

Essa iniciativa integra os esforços para o enfrentamento da tuberculose em contextos de alta vulnerabilidade dos migrantes internacionais no Brasil, reafirmando o compromisso do projeto com a equidade no acesso à saúde e com a construção de respostas integradas e intersetoriais.