Seguindo a linha de resistência da edição de 2017, a segunda “semana de história”(2018) manteve sua postura de protesto e trabalhou com a questão do mundo do trabalho no ano em que uma nova reforma trabalhista foi instaurada no Brasil. Enxergando a educação como prática libertadora, adentramos o mundo dos trabalhadores da EJA com o tema: Lutas e conquistas: história do trabalhador brasileiro”.

Com participação de 5 escolas, fomos do extremo sul da capital paulista até Arujá buscando auxiliar os alunos na criação de um projeto que expressasse sua realidade. Interagimos com funcionários do ritmo frenético de São Paulo até trabalhadores rurais, que mantiveram seu foco para permanecer estudando.

Ao longo das visitas a Universidade, os estudantes puderam conhecer o melhor do acervo da MAE, da casa de cultura indigena e da de cultura afro também. No fim das contas, o melhor de tudo foi poder ter a presença deles no auditório de nossa faculdade, expressando suas vivências e a nova concepção que tinham da universidade, agora vista por eles como um espaço público, construído por todos e para todos. Mais uma semente foi plantada.