🎯 Bônus com propósito: como metas ESG estão redesenhando a remuneração executiva
09 de Junho de 2025
🌱 Metas ESG já impactam salários de executivos em 78% das empresas
Em 6 de junho de 2025, a Forbes Brasil divulgou um estudo da KPMG com 375 companhias de capital aberto em 15 países. O levantamento revela que 78% das empresas já vinculam a remuneração variável de executivos — como bônus e participação nos lucros — ao cumprimento de metas ESG, como redução de emissões e promoção da diversidade.
Entre essas organizações:
- 37% aplicam metas ESG tanto no curto quanto no longo prazo;
- 23% apenas no longo prazo;
- 40% apenas no curto prazo.
📈 Essa tendência representa uma evolução significativa na gestão de desempenho corporativo. Atrelar bônus a metas ambientais, sociais e de governança reforça o compromisso da liderança com os valores estratégicos e a sustentabilidade do negócio.
Mais do que desempenho financeiro, os executivos agora são avaliados pela capacidade de gerar impactos positivos e duradouros, como inclusão, ética e responsabilidade ambiental.
⚠️ No entanto, o desafio está em garantir que essas metas não sejam meramente simbólicas. Isso requer:
- Critérios claros, objetivos e verificáveis;
- Indicadores ESG robustos, com dados confiáveis e métodos consistentes;
- Alinhamento real com a estratégia e os valores organizacionais.
📊 Ferramentas como relatórios de sustentabilidade tornam-se essenciais para monitorar e reportar o progresso — tanto com dados quantitativos (como emissões ou diversidade), quanto qualitativos (como impacto social e governança).
💼 Para os profissionais de finanças, esse cenário exige a revisão dos sistemas de avaliação e remuneração para incorporar metas ESG que sejam:
- Relevantes e mensuráveis;
- Integradas às decisões estratégicas;
- Sujeitas a verificação e reporte transparente.
🔍 E você, sua empresa está pronta para transformar propósito em desempenho mensurável?