Desafios e Ajustes: O Impacto das Novas Projeções Econômicas na Gestão Financeira
17 de Fevereiro de 2025
No dia 13 de Fevereiro, a agência Reuters noticiou a revisão das projeções econômicas do governo brasileiro para 2025, reduzindo a expectativa de crescimento do PIB para 2,3%. Essa revisão tem implicações significativas para a função financeira das empresas.
A reportagem destacou que essa redução está associada ao aperto monetário em curso, que também levou à revisão da projeção de inflação para 4,8%. As expectativas do mercado, no entanto, são menos otimistas do que as do governo, prevendo um crescimento do PIB de 2,03% e uma taxa de inflação de 5,58%.
As mudanças no contexto externo em decorrência das novas projeções econômicas do Brasil, incluindo menor crescimento do PIB e maior inflação, podem impactar diretamente a gestão de desempenho das empresas, afetando aspectos como:
– Métricas financeiras: Ajuste de metas de lucratividade, controle de custos e crescimento da receita diante da inflação e dos juros elevados;
– Orçamento e projeções: Maior flexibilidade e uso de análise de cenários para adaptação às novas condições econômicas;
– Eficiência e custos: Necessidade de otimização de recursos e controle de despesas devido ao encarecimento do crédito;
– Gestão de riscos: Monitoramento da volatilidade cambial, da cadeia de suprimentos e da inflação para embasar decisões estratégicas;
– Remuneração e incentivos: Possível revisão das políticas de pagamento e retenção de talentos;
– Ajustes estratégicos: Foco em áreas essenciais, diversificação de receitas e revisão de investimentos para manter a competitividade.
Diante desse cenário, é importante que as equipes financeiras monitorem atentamente as repercussões da política monetária e se preparem para possíveis aumentos nos custos de captação. Ajustes ágeis no orçamento, nas projeções financeiras e na gestão de riscos podem ser necessários para garantir a adaptação das empresas a esse ambiente econômico em transformação.