Reverbera PMS-FEA-USP Centro de Pesquisa em Mensuração de Desempenho e Controle Gerencial Universidade de São Paulo
[social name="all"]

Reestruturação de Dívida: Impactos e Estratégias para Empresas no Brasil

03 de Fevereiro de 2025

Na semana passada, a agência de notícias g1 divulgou uma matéria sobre reestruturação de dívida corporativa, um tema com potencial impacto significativo para as empresas no Brasil.

A reportagem destacou o anúncio da Azul sobre a eliminação de mais de R$11 bilhões em dívidas e obrigações por meio de renegociação com credores e conversão de dívida em ações preferenciais.

A reestruturação de dívida corporativa é o processo pelo qual uma empresa renegocia seus compromissos financeiros para melhorar a liquidez, evitar inadimplência ou ajustar seu perfil de endividamento às suas condições operacionais e estratégicas.

Diversas alternativas podem ser utilizadas nesse processo, incluindo renegociação com credores, conversão de dívida por ações, captação de novos financiamentos, venda de ativos e reestruturação judicial ou extrajudicial.

Para corporações como a Azul, a reestruturação da dívida gera impactos relevantes para a função financeira, como:

Gestão de liquidez e fluxo de caixa: É fundamental que profissionais de finanças analisem a capacidade da empresa de cumprir suas obrigações, equilibrando vencimentos e geração de caixa para mitigar riscos de insolvência e garantir sustentabilidade financeira.

Estratégia de estrutura de capital: A renegociação afeta diretamente a estrutura de capital da empresa, influenciando o custo médio ponderado de capital (WACC), o nível de alavancagem e a atratividade para investidores.

Relação com credores e mercado financeiro: A forma como a empresa conduz a renegociação pode influenciar sua credibilidade no mercado e pode afetar seu acesso a futuras captações.

A reestruturação de dívida é um tema estratégico para profissionais de finanças que buscam alternativas inovadoras para a gestão de passivos e capitalização em um ambiente desafiador, visando fortalecer a liquidez e a sustentabilidade de longo prazo.