Lançamento de Livros

Lançamentos de livros

Dia 21 de outubro de 2016

Horário 17h00

Local: Ao lado do Auditório Lupe Cotrim. ECA- Escola de Comunicações e Artes. 1º andar do Prédio Central, Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443 – Butantã, São Paulo – SP

Informações fornecidas pelos autores:

As Revoluções na América Latina Contemporânea

Marcela Cristina Quinteros e Luiz Felipe Viel Moreira, (orgs)

Autores: Damián H. Antúnez, Everaldo de Oliveira Andrade, Gilberto Moringoni de Oliveira, Luiz Felipe Viel Moreira, Marcela Quinteros, Rafael Nunes Sebrian e Rafael Muñoz.

Maringá: Ed. UEM/PGH/História

Ano de publicação: 2016

Sinopse/comentário

Trata-se de estudos diversos sobre a Colômbia, o Paraguai, a Argentina, a Venezuela, a Nicarágua e a Bolívia -, que atravessaram por movimentos transformadores ou experiências com potencial de mudança das estruturas sociais, e cuja violência amparou minimamente alterações no status quo.

“Estamos frente a estudos diversos de movimentos transformadores e mesmo transgressores, que se deram não apenas em períodos históricos relativamente curtos. Algumas experiências com potencial de mudança das estruturas sociais de alcances limitados, mas que não deixam de ser revolucionários, pois a violência amparou minimamente alterações no status quo. (…) revoluções de baixa intensidade”. (UEM).

Estudos de Teoria Social e América Latina. Novos debates e Perspectivas.

Fabricio Pereira da Silva e Ricardo Nóbrega (orgs).

Rio de Janeiro. Editora Ponteio

Ano de publicação: 2016

Autores: Alexis Cortés, Beatriz Silveira castro Filgueiras, Fernando Perlatto, Maria Helena Rodriguez Ortiz, Maria Maneiro, Victor Mourão, Tatiana Rotondaro.

Resumo/Comentário
Este é um livro que atesta um trabalho coletivo que vem se desenvolvendo no seio do NETSAL – Núcleo de Estudos sobre Teoria Social e América Latina – sediado no IESP-UERJ. De fato, ele combina os dois elementos presentes na designação de nosso grupo de pesquisa, articulando teoria social e América Latina. Dentro disso, o Brasil tem seu peso, assim como se pode notar a abertura da discussão para
uma perspectiva global. Ao longo do tempo os autores se vincularam ao grupo, realizaram suas pesquisas individuais, de algum modo participaram de maneiras diferentes e em diferentes momentos de um esforço cujos contornos ainda seguem se delineando. De maneira geral, creio que posso dizer, ainda que nem todos os textos tratem isso de maneira explícita ou aceitem o argumento de maneira absoluta, que esses textos buscam analisar o que se pode chamar de terceira fase da modernidade global, de alta complexidade, e desenvolver o que se pode designar de uma teoria crítica ecumênica. Como a semiperiferia latino-americana nisto se encaixa é o objeto
principal das análises aqui presentes (José Maurício Domingues)

Democracias errantes.

Reflexões sobre experiências participativas na América Latina

Fabricio Pereira as Silva

Rio de Janeiro. Editora Ponteio

Ano de publicação: 2015

O livro de Fabrício Pereira da Silva, “Democracias errantes: reflexões sobre experiências participativas da América Latina” cumpre papel essencial no debate. Em primeiro lugar porque promove crítica muito bem fundamentada a essa visão dicotômica e simplificadora da realidade política sul-americana dos últimos anos. Em segundo porque apresenta reflexão, como o título sugere, matizada e sofisticada sobre as experiências institucionais e de mudanças nos canais de intermediação entre governantes e governados. Em terceiro, e mais importante, porque não cai em tentação, abdicando da perspectiva crítica e aplaudindo todos os passos e palavras de governantes autointitulados de inimigos do neo liberalismo e suas instituições mais caras. Trata-se, portanto, de leitura obrigatória para os observadores da política e os acadêmicos dedicados à política comparada. Através de pesquisa aprofundada sobre três casos supostamente problemáticos do continente, o autor analisa os avanços e limites das reformas participativas ocorridas na Bolívia, no Equador e na Venezuela tendo em vista as concepções contemporâneas e inquestionáveis da governança democrática. (Fabiano Santos).

Ato presencial: Mistério e Transformação

Cremilda Medina

  1. Ed – São Paulo: Casa da Serra, 2016, 336 p.; il

Sinopse/comentário

Nas três parte que compõem Ato presencial, mistério e transformação, Cremilda Medina percorre, do real ao imaginário, as marcas da repórter e da educadora no compromisso social.

O Livro 1 espelha a generosidade coletiva do ato presencial. Além da memória remota da adolescência em que já partilhava a experiência comunicativa, reúne depoimentos de ex-alunos e parceiros da graduação e pós-graduação na universidade. Os testemunhos que se alinha repercutem, ao longo de décadas, o significado da teoria e prática da comunicação social

No livro 2, comparecem os laboratórios do Diálogo Social que sinalizam a possível transformação – revestida de mistério – do signo da relação na pedagogia ou no jornalismo. Também aqui chamou outros autores que somam perspectivas, inclusive a do ato digital.

A paixão pela sintaxe da língua portuguesa se traduz, no Livro 3, numa viagem à infância no mundo da fantasia, protagonizada pela Dona Baratinha que sai de um sobrado de São Paulo e vai para uma casinha de Aveiro, em Portugal. O enlaçamento amoroso dos falares é mais uma afirmação do ato presencial.

Rubens Gerchman e o Brasil dos anos 60 e 70

Cristina Mura

1° ed. São Paulo: Editoa Alameda

2013, 286p.

Sinopse/Comentário

O Brasil, entre os anos 1960 e 70, foi palco de profundas transformações. Época onde a repressão política dividia espaço com uma modernização conservadora, que marcou a transição definitiva de um país agrário para uma nação urbana. No campo cultural, foi o tempo de Glauber Rocha, Caetano Veloso, Rubens Gerchman, dentre outros. Gerchman foi um dos nomes de maior vigor de criatividade e crítica no período de 1960 a 1970, através de experimentações de linguagens e suportes materiais, nos quais se sedimentara a espinha dorsal de suas obras e personagens – os indivíduos anônimos confinados nas cidades em expansão.

As contradições, realizações, dominação e repressão geradas pelo regime militar, bem como as formas de resistência, foram mostradas nas crônicas urbanas de Rubens Gerchman. As imagens de Rubens Gerchman nos revelam não os processos sociais mais evidentes e sim aqueles que constituem a presença invisível, o imponderável, dos quais ninguém se ocupa como tema significativo justamente por sua obviedade.

Párias da Terra: o MST e a mundialização da luta camponesa

Deni Alfaro Rubbo

São Paulo: Editora: Alameda Editorial/FAPESP

1ª ed.,ano de publicação: 2016

Sinopse/comentário

 Este belo livro oferece uma análise inovadora da ação internacionalista do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST, uma dimensão que não resulta unicamente de uma necessidade política material, mas também de uma visão utópica e de um engajamento ético: de uma “mística”, no sentido de José Carlos Mariátegui.

O título fala em “párias da terra”, uma expressão que designa os trabalhadores rurais sem terra, sem dúvida, com referência à célebre fórmula da “Internacional” que inspirou o livro de Franz Fanon: os “condenados da terra”. Em realidade, no próprio livro de Deni Rubbo, o termo designa não apenas camponeses sem terra, mas, de modo mais geral, as vítimas de um processo de cinco séculos de “descobertas”, de conquistas e de “modernização”: os indígenas, os negros, as mulheres, as classes populares.

Inspirado, nesse contexto, pelos notáveis trabalhos de Enrique Dussel sobre 1492 e as origens coloniais da modernidade ocidental, o autor aqui define Párias da terra, portanto, como todos os que sofreram, durante séculos, pela opressão, pelo desprezo, pela escravização, pela exclusão socioeconômica, política e cultural, imposta pelas elites dominantes. A denúncia que emerge da campanha do MST situa no centro o ponto de vista destes outros “da América Latina que historicamente são considerados ‘marginais’, ‘fora do lugar’, ‘párias’ da terra.

Os ‘párias da terra’ de que nos fala Deni Rubbo neste livro escrevem um novo capítulo, latino-americano e planetário, da genealogia dos ‘párias rebeldes’. Um capítulo que não está fechado e que permanecerá aberto a novas rebeliões. Eles pertencem a esta tradição de resistência que se esboça há séculos nos interstícios da História oficial – tradição insubmissa de outro humanismo que, por ser “escondida”, não deixa de fazer parte da história da democracia. (Comentário de Eleni Varikas (Universidade de Paris VIII) sobre a obra).

Além do PT: A crise da esquerda brasileira em perspectiva latino-americana

Fabio Luis Barbosa dos Santos

São Paulo: editora Elefante

Ano de publicação: 2016

Sinopse/Comentário

O livro analisa o impeachment de Dilma Roussef nos marcos de um recuo político da esquerda brasileira desde a eleição de Lula em 2002, que contribuiu para conter o potencial transformador inerente à onda progressista sul-americana que agora se esgota. Na primeira parte, o livro faz um balanço crítico das gestões presidenciais petistas, enfatizando sua corresponsabilidade pela crise atual. A seguir, são resgatadas experiências de mudança radical na América Latina, inscrevendo a onda progressista em um contexto histórico mais amplo. Os processos venezuelano e boliviano são examinados com maior detalhe. A última parte do livro esboça um balanço deste movimento histórico recente, ao mesmo tempo em que sugere caminhos para uma política futura de sentido transformador.

Origens do Pensamento e da Política Radical na América Latina

Fabio Luis Barbosa dos Santos

São Paulo e Campinas: Editora |Unicamp e Livraria da Vila

Ano de publicação: 2016

Sinopse/Comentário

Este livro analisa como nascem, evoluem e são frustrados três projetos de democratização radical na América Latina nos primórdios do imperialismo. A partir de perspectivas teóricas e políticas diferentes, José Martí (1853-1895) em Cuba, Juan B. Justo (1865-1928) na Argentina e Ricardo Flores Magón (1874-1922) no México, lideraram esforços desubordinar o desenvolvimento capitalista aos desígnios da sociedade nacional. O êxito em desencadear os processos que objetivaram – a guerra da independência em Cuba, a reforma política na Argentina e a Revolução Mexicana – atesta a sintonia de suas propostas em relação aos dilemas que enfrentaram. Por outro lado, o malogro do ideáriodemocrático que defenderam indica a força dos constrangimentos estruturais que obstam a consumação da nação na América Latina, naquela circunstância como na atualidade.

O livro de Fábio Luis dos Santos é uma instigante reflexão sobre o pensamento e a ação política de três grandes intelectuais latino-americanos do limiar do século XX: o cubano José Martí, o argentino Juan B. Justo e o mexicano Ricardo Flores Magón. O trabalho sistematiza as primeiras teorias mais elaboradas sobre a necessidade da revolução democrática e nacional no continente. Ao relacionar as implicações práticas de cada uma dessas teorias com o contexto histórico que condicionou a luta de classes nas respectivas sociedades, o autor busca uma explicação para as razões da derrota da revolução democrática nos três países. No momento em que a crise estrutural do capital aprofunda o processode reversão neocolonial, o resgate do rico debate sobre os dilemas e os impasses da revolução na América Latina –debate interditado pela sabedoria convencional – constitui uma contribuição particularmente importante e oportuna para a qualificação da discussão sobre o projeto político capaz de abrir novos horizontes para os povos de Nossa América (Plínio de Arruda Sampaio Jr. )

Conquistas coletivas na América Latina: o futuro dos movimentos sociais.

Luiz Vicente Vieira (coordenador)

Recife: editora UFPE, 2015. 165 p.

Núcleo de Estudos e Debates da América Latina – NEDAL . CFCH – UFPE

José Aparecido Rolon (UMC , FAC, FFLCH/USP) autor de Paraguai: uma democracia em apuros.

Sinopse/Comentário

Este livro Conquistas Coletivas na América Latina – o futuro dos movimentos sociais é resultado de pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos e Debates da América Latina, da UFPE. Trata-se de um conjunto de textos que se debruça sobre as questões atuais significativas para os movimentos sociais e sua relação com a institucionalidade. Nesta obra não nos concentramos em uma temática específica, mas buscamos privilegiar questões relevantes para o debate no Brasil e no continente. Os temas tratados foram os seguintes: O legado de junho de 2013: um contraponto com as recentes experiências latino americanas, de Luiz Vicente Vieira e Rosalvo Schütz, Sociedades conectadas e direito à cidade: novas fronteiras dos movimentos sociais no século XXI, de Francisco Sobreira Matos, O caráter oligárquico da democracia em consolidação no Brasil, de Alberto Bezerra de Abreu, As políticas públicas e o feminismo no Brasil atual, de Natália Monique Atanazio Rosa e por fim o texto de José Aparecido Rolon –Paraguai: uma democracia em apuros.   

El expansionismo brasileño en sus límites. Geopolítica, energía, interconexión territorial y crisis material

Efraín León Hernández      

Cidade do México: Editorial: UNAM. Itaca

Año de publicación: 2015

Sinopse/Comentário

El argumento central del libro, responde a las lecturas que quisieron entender el expansionismo brasileño como si en cierto grado fuera independientes e, incluso, contrapuesto a los intereses imperiales de Estados Unidos, mientras realiza un balance de la presencia y la forma económicamente integrada de sectores productivos y comerciales brasileños en América Latina. El libro se adelanta a la reciente destitución de Dilma Rousseff y aportar una lectura que contribuye a la comprensión de la fractura de la alianza de la clase política del PT con las clases dominantes en Brasil.

O Brasil que queremos

Emir Sader ( org.)

Rio de Janeiro: Laboratório de Políticas Públicas (LPP) da

Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Ano de publicação: 2016

Sinopse/Comentário

 “ Da mesma forma que o sistema financeiro ainda sofre pelo peso hegemônico do capital especulativo na economia do país e o sistema tributário continua sendo injusto, recaindo sobre os assalariados e não sobre os ricos e os especuladores.

Temas como esses estão reunidos no livro, que tem a apresentação do próprio Lula, seguido por texto de Leonardo Boff, “A utopia Brasil, o virtual viável”. Em um artigo, trato do caminho do Brasil que temos ao Brasil que queremos. Dalmo Dallari fala do aperfeiçoamento do sistema representativo no Estado democrático brasileiro. Belluzzo, da abertura financeira, a política industrial e o crescimento. Ladislau Dowbor, da economia travada pelos intermediários financeiros. Ricardo Lodi, da reforma tributária que precisamos.

O físico Luiz Pinguelli Rosa aborda a questão da energia nos governos Lula e Dilma e o golpe. O embaixador Celso Amorim fala de uma política externa altiva e solidária. Tereza Campello, da política de combate à pobreza que precisamos. Marcio Pochmann, dos novos desafios no início do século 21 para a política de educação. O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha escreve sobre os desafios no setor que ajudou a mudar e hoje está ameaçado de recuar. Luis Antonio Carvalho sobre nenhum passo atrás na política ambiental “. ( Emir Sader para a Rede Brasil Atual).

O livro estará disponível nas livrarias, assim como por livre acesso na versão digitalizada, na pagina do LPP: www.lpp.uerj.br e na venda por correio pelo endereço livros@lpp.uerj.br.

 

A Folha de S. Paulo e o Governo Hugo Chávez (2002-2005)

Tiago dos Santos Salgado

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São Paulo: Editora: Paco Editorial
Ano de Publicação: 2015

Sinopse/Comentário:
Com a leitura de A Folha de S. Paulo e o governo Chávez (2002-2005) somos impelidos a questionar: por que a Folha de S. Paulo dedicou (e ainda dedica) tanto espaço para atacar o governo chavista? Quais interesses são defendidos com tais posicionamentos? Além de ajudar a compreender a situação da Venezuela após anos de neoliberalismo e as mudanças sociais e políticas ocorridas durante o governo chavista, o autor nos oferece uma análise crítica e cuidadosa do significado dos conceitos de democracia e populismo amplamente explorados pelo jornal, tornando essa leitura imprescindível para entender a complexa relação entre Estado, poder e imprensa.

 O livro A Folha de S. Paulo e o Governo Hugo Chavez (2002-2005), de autoria do pesquisador Tiago Santos Salgado, é uma valiosa contribuição para um melhor entendimento das atividades da imprensa ao longo da história de nosso país, e também para a abordagem de temas como a história do tempo presente e as relações internacionais. Dada a natureza de seu objeto de estudo, este é um livro que direciona o leitor a vários questionamentos fundamentais, tanto acerca da postura das esquerdas latino americanas na atualidade, do posicionamento da grande imprensa – como chamada pelo autor – frente às mudanças na atmosfera democrática da América do Sul na primeira década do século XXI e do papel da Venezuela de Hugo Chavez como personagem expressivo no cenário da diplomacia internacional, quanto acerca da natureza epistemológica da história, sua relação com o passado recente e seus pontos de contato com o jornalismo. Através de uma analise detida das noticias e editorias do jornal A Folha de São Paulo, Tiago Santos Salgado nos oferece uma análise bem fundamentada da interpretação que este veículo de imprensa deu à administração do presidente Hugo Chavez entre os anos de 2002 e 2005, a escolha do recorte temporal motivada pelos inúmeros eventos marcantes que nele tiveram vez: tentativas de golpe, greves, eleições e referendos que acabaram por ganhar muito espaço nos meios de comunicação brasileiros. O livro parte de uma base metodológica lukacksiana, amparando-se em conceitos deste autor para definir elementos-chave dos quais vai se utilizar, tal como a definição de ideologia. Esta seria “dada em virtude de sua função social”II não sendo ilusão ou falsa consciência. Segundo Salgado, a Folha “[…] utiliza universais abstratos como único recurso para apreensão da realidade […]”, III tais como populismo, autoritarismo e, sobretudo, democracia (…).(Bruno Cesar CursiniI)

Pensar América – Pensadores latinoamericanos en diálogo

José Alejandro Tasat e Carlos Bonfim ( Orgs)

Autores:  A Langón, Carlos Mundt, Eduardo Oliveira, Guillermo Mariaca Iturri, Lilian Pacheco, Renato da Silveira, Clelia Neri Cortes y Fayga Moreira

Año de publicación: 2015

Sinopse/Comentário

Pensar la heterogeneidad, pensar las dinámicas socioculturales de estas latitudes, pensar la diferencia, pensarnos. Pero ¿Desde dónde? ¿A partir de qué referentes? ¿De qué categorías? Y, sobre todo, ¿para quienes y con qué propósitos? América Latina. Abya Yala cuenta con más de un siglo de trabajos dedicados a interpretar, a narrar, a reflexionar sobre las culturas que la constituyen. Y sin embargo, seguimos haciendo esfuerzos por hacer visible dicha historia.

Hablamos de la producción de conocimientos, de ejercicios reflexivos que han recibido una muy discreta atención en el ámbito de los estudios sobre cultura, políticas y sociedad en la región.

Disciplinas que abordan teorías de la cultura, por ejemplo, rara vez dialogan con obras y autores que formularon categorías que se constituyeron como fecundos aportes para pensar las dinámicas culturales, sociales y políticas específicas de estas latitudes. No se trata, por supuesto, de desautorizar o de sustituir un canon por otro. Se trata, eso sí, de un esfuerzo por fomentar no solo un diálogo multi o inter, sino transdisciplinario. Un diálogo que no excluya, que no invisibilice saberes, y que tampoco contribuya para perpetuar omisiones.

            Presentamos las exposiciones del evento realizado en agosto de 2013 en Salvador de Bahía, Brasil, Pensar América: pensadores latinoamericanos en diálogo, que forma parte de las acciones contempladas en el convenio firmado entre la Universidad Federal de Bahia (UFBA), de Brasil y la Universidad Nacional Tres de Febrero (UNTREF), de Argentina, en el marco del Programa Movilidad Docente del MERCOSUR, del Ministerio de Educación de la República Argentina.

El expansionismo brasileño en sus límites
Geopolítica, energía, interconexión territorial y crisis material

Efraín León Hernández

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Mexico- Ed Itaca.

Año de publicación: 2016
Autores: colaboran Yakir Sagal Luna, Bruno Acevedo Straulino y Aniza Mexia Moreno.

El dominio neoliberal que Estados Unidos ejerce en América Latina ha sido tan abrumador que oculta la complejidad de formas en que el Imperio despliega su hegemonía en la región. . Es el caso del expansionismo brasileño, cuyas prácticas geopolíticas parecen ser independientes y, en algunos casos, contrapuestas a los intereses estadounidenses.

En este libro se contribuye a la comprensión del sustento productivo de dichas prácticas geopolíticas expansionistas, para descubrir, durante su exposición, cómo ellas han servido de motor para la acumulación brasileña y, al mismo tiempo, de pivote de irradiación del dominio de capitales internacionales, especialmente provenientes del Imperio estadounidense y de sus principales aliados geopolíticos en Europa y Asia.

Disponível em:
http://editorialitaca.com.mx/como-comprar/

http://editorialitaca.com.mx/portfolio-item/el-expansionismo-brasileno-en-sus-limites/

Trabalhadores Exilados:

A saga de brasileiros forçados a partir (1964-1985)
Mazé Torquato Chotil

Capa Mazé - baixa resolução (1)

Curitiba: Ed. Prismas. Trad. português

Ano da publicação 2016

A apresentação do Marcelo Ridenti:

Este livro instigante busca recuperar a memória e a história do exílio de brasileiros durante a ditadura militar, ressaltando as novas socializações que proporcionou, a despeito das circunstâncias difíceis da partida forçada.
Mais importante: a ênfase está em operários, pouco destacados pela literatura.
Resulta de pesquisa de fôlego, com várias entrevistas e uso de ampla bibliografia e documentação. A autora apresenta dados estatísticos sobre a composição social dos exilados: sexo, idade, origem social, ocupação, escolaridade, formação, locais de origem, tipos de militância, entre outros aspectos. Reconstitui ainda os eixos de migração e acolhimento: Chile, Argentina, Cuba, Europa Oriental, Europa Ocidental (especialmente França, Suécia e Portugal). Apesar das dificuldades, os exilados oriundos das classes populares recordam das oportunidades de crescimento pessoal e coletivo no exterior, do contato com outras culturas e experiências políticas, das oportunidades de estudo e aperfeiçoamento profissional, das ligações com grupos e redes de sociabilidade, aspectos que facilitaram a reinserção na sociedade brasileira após a anistia. Escrito com clareza, o livro favorece a leitura do público em geral, mas sem perder o rigor acadêmico que o torna indispensável aos estudiosos da ditadura, do exílio e de um paradoxo latente na obra: houve relativo êxito pessoal e profissional dos militantes exilados, a despeito da derrota dos projetos políticos originais que os forçaram ao exílio.

Entre Cinema e Sociologia

Cleber Fernando Gomes

Curitiba: Editora EDITORA CRV

Ano de Edição: 2016

Sinopse/Comentário

O cinema no Brasil e na América Latina enfrenta diversas dificuldades para se firmar como um produto cultural atraente aos olhos espectadores. A concorrência com o cinema norte-americano é um dos entraves com maior complexidade, uma vez que fatores econômicos dominam os processos de produção, distribuição e exibição dos filmes latinos, fenômeno que ocorre mesmo dentro do próprio território de cada país. O enfrentamento desse problema é essencial para que possamos continuar com um cinema latino vivo e produtivo, caso contrário, perderemos uma das mais completas formas de expressão artístico cultural. Os bens culturais de um país são valiosos patrimônios materiais e imateriais pois guardam a memória dos costumes, das tradições, e dos saberes de um povo. É a partir desses pressupostos que este livro abre alguns debates entre cinema e sociologia possibilitando ao leitor compreender alguns fenômenos existentes no campo cinematográfico que determinam a consolidação de um campo artístico capaz de fomentar a economia  através de diversos campos de trabalho, assim como, a educação com sua diversidade de temáticas e conteúdos existentes nos filmes latinos. Por meio de artigos científicos apresentados em congressos e seminários pelo Brasil, o autor faz um percurso analítico no tempo e espaço levando em consideração os aspectos políticos e sociais que envolvem o campo do cinema. Dentro desse contexto, podemos conhecer algumas particularidades dos primeiros tempos do cinema brasileiro, época de um cinema silencioso que já apresentava aos cineastas um desafio de sobrevivência. Esses desafios cinematográficos perduram até o século XXI, trazendo grandes obstáculos à uma possível industrialização do cinema na América Latina. Contudo, é possível ter uma visão crítica sobre o conteúdo de algumas obras nacionais e internacionais.

O Parlamento do MERCOSUL no Século XXI
Integração Regional e Direitos Fundamentais
Juliane Caravieri Martins
Arraes Editora
ano de publicação: 2016

 O presente livro é oriundo de debates e pesquisas realizadas no âmbito do Doutorado em Ciências da Integração da América Latina (PROLAM) na Universidade de São Paulo e no Doutorado em Direito Político e Econômico na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Foi verificado que os processos de integração regional vêm se desenvolvendo no contexto crescente de mitigação das soberanias dos Estados nacionais em prol de acordos internacionais comuns para a implementação de políticas externas e internas mais condizentes com os interesses dos países integrantes dos blocos, bem como despontam anseios populares em prol de uma cidadania mais inclusiva e participativa na América Latina. Nesse contexto, sob a influência do regionalismo do século XXI, deu-se a criação, em 2005, do Parlamento do MERCOSUL (PARLASUL), demonstrando a conjugação de esforços na busca da representação política e cidadã para o atendimento dos anseios dos povos mercosulistas. O PARLASUL possui papel crucial na conformação de um futuro Direito Comunitário, sobretudo direcionado para a tutela dos direitos da pessoa humana, bem como para o fortalecimento da cidadania e da democracia na região. A obra promove um diálogo entre as Relações Internacionais e o Direito – mais especificamente o Direito Político, o Direito Internacional, o Direito da Integração e Comunitário, o Direito Constitucional e os Direitos Fundamentais em consonância com a interdisciplinaridade exigida pela pesquisa jurídica na atualidade. O livro poderá ser utilizado em cursos de graduação e pós-graduação em Direito, Relações Internacionais, Ciência Política, Economia Internacional e Diplomacia.