Alexandre Franca Barreto

Resumo: Este artigo traz reflexões sobre o trabalho do psicólogo no Sistema Único de Assistência Social, com base em uma experiência de seis anos de atuação no campo e em pesquisa em serviços de execução de medidas socioeducativas e educação social de rua, nos Municípios de Olinda e Recife, PE. Após breve histórico de minha trajetória no SUAS, procuro contextualizar minha identidade no atual cenário éticopolítico da profissão, envolvido pelas transformações no contexto da formação e pelas tendências atuais nos cenários da prática psicológica em políticas públicas. Proponho alguns elementos norteadores do exercício profissional na lógica do pêndulo: o cuidar e ser cuidado, a agressividade e a passividade, escutar o Outro e falar de si, como polos por onde devemos transitar para desenvolver uma prática qualificada e criativa. Por fim, são apontados questionamentos sobre a dinâmica do psicólogo nos serviços de assistência social, com algumas recomendações para o suporte e a qualificação do trabalho.

Palavras-chave: Identidade profissional, Intervenção psicológica, Políticas públicas, Percepção de papel

Referência: Barreto, Alexandre Franca. (2011). Sobre a dor e a delícia da atuação Psicológica no SUAS. Psicologia: Ciência e Profissão, 31(2), 406-419.

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