Valeria dos Santos Fernandes e Carolina Leonidas

Resumo: O estudo analisou as perspectivas das famílias usuárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC) acerca do Acompanhamento Familiar realizado por psicólogos em uma cidade do interior de Minas Gerais. Participaram oito familiares de pessoas com transtornos mentais que recebiam o BPC e que faziam acompanhamento nos oito CRAS da cidade. Empregou-se um roteiro de entrevista semiestruturada e os dados foram submetidos à análise de conteúdo de Bardin. Os resultados demonstraram que os familiares desconheciam tanto o serviço de Acompanhamento Familiar quanto seus Direitos Sociais e, consequentemente, não desenvolviam a Autonomia. Constatou-se que, embora os psicólogos não desenvolvessem atendimentos clínicos, evidenciou-se a necessidade de que psicólogos realizem atendimentos em contextos terapêuticos para acolhimento das demandas emocionais desses familiares.

Palavras-chave: Psicologia; serviço de Assistência Social; famílias; transtorno mental

Referência: Fernandes, V. S., & Leonidas, C. (2021). Acompanhamento familiar no CRAS segundo familiares de usuários do benefício de prestação continuada. Revista da SPAGESP, 22(2), 89-103.

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