Bruna Coutinho Silva, Andreza Moreira Marques, Raíssa Ferreira Morais e Roberta Carvalho Romagnoli  

Resumo: O presente artigo trata de pesquisa acerca dos processos de subjetivação de mulheres ex-abrigadas na Casa de Referência da Mulher Tina Martins, em Belo Horizonte, que é um dispositivo da rede de políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres. Utilizamos o método da cartografia para produzirmos uma análise das relações entre as mulheres e a casa-abrigo, na trama rizomática entre macro e micropolítica. Na produção de dados, foram elaboradas as seguintes linhas: das instituições (religião, família e Estado); das relações de poder (as facetas da reprodução da violência pelo Estado; as diferenças de classe; a naturalização e a individualização da violência contra as mulheres; a participação política como estratégia de resistência); do acolhimento; e da autonomia. A casa abrigo, concluímos, é um espaço privilegiado para a reconstituição de projetos de vida e para a produção da autonomia a partir de movimentos singulares e coletivos de subjetivação.

Palavras-chave: Processos de Subjetivação. Acolhimento Institucional. Abrigo. Violência contra a mulher. 

Referência: C outinho, B., Marques, A., Morais, R., Romagnoli, R. (2023).  PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO DE EX-ABRIGADAS EM ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA: CARTOGRAFIA DE UMA EXPERIÊNCIA

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