David Tiago Cardoso

Resumo: O Construcionismo Social vem ganhando força na Psicologia por meio de seus fundamentos epistemológicos não essencialistas, não universalizantes, com foco no processo relacional, considerando o contexto histórico e cultural, possibilitando que profissionais construam práticas potentes no campo de atuação. Toda essa potência vem de cinco décadas de direcionamentos que permitiram ao Construcionismo Social se tornar um movimento marcado por representar uma alternativa válida frente ao modelo empiricista dominante. Entre essas direções estão a possibilidade de uma teoria generativa, um fazer ciência na pós-modernidade, a construção de diálogos transformativos e, mais recentemente, a direção de uma Psicologia visionária. O objetivo deste artigo é pensar como o discurso construcionista social e seus pressupostos, na Psicologia, podem articular-se à política pública de proteção social brasileira, não contributiva, organizada e ofertada por meio do Sistema Único de Assistência Social – SUAS. Utilizando a experiência do autor no campo de atuação com os pressupostos do Construcionismo Social, para que os sentidos construídos neste direcionamento sejam discutidos, possibilitou que o Construcionismo Social, quando articulado de forma crítica com a prática, permita que as transformações sociais necessárias aconteçam no âmbito das relações criadas e recriadas no cotidiano do trabalho social com famílias.

Palavras-chave: SUAS; Construcionismo Social; Assistência Social

Referência:  CARDOSO, D. T. (2017). CONSTRUCIONISMO SOCIAL: EM DIREÇÃO À ASSISTÊNCIA SOCIAL. Nova Perspectiva Sistêmica, 26(58), 60–73. Recuperado de https://www.revistanps.com.br/nps/article/view/294

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