Fábio de Carvalho Mastroianni, Fernanda Roberta Sturion, Flávia dos Santos Batista, Karen Cristina Amaro e Talita Bombarda Ruim

Resumo: A história tem revelado a necessidade de proteger crianças e adolescentes em situação de risco, tornando-se imperativo atentar-se às condições de desenvolvimento da infância. Buscou-se analisar as informações processuais relacionadas ao acolhimento institucional destes sujeitos, identificando quais aspectos relacionados à dinâmica familiar podem contribuir para o acolhimento e/ou o desacolhimento. Utilizou-se o método de pesquisa documental e análise de conteúdo; observou-se que o uso de álcool e/ou drogas pelos responsáveis é um dos principais fatores associados ao acolhimento (90,2%), podendo estar associado a outros motivos, tais como negligência dos pais no exercício da função parental (68,3%) e dos cuidados básicos (36,6%). Contudo, a frequência de contato e a regularidade da família com as crianças e adolescentes durante o período de acolhimento pode favorecer a reintegração. Conclui-se que investir em políticas públicas que fortaleçam os vínculos familiares e o protagonismo social se mostra fundamental para garantir o direito à convivência familiar.

Palavras-chave: Acolhimento institucional; infância; adolescência; pesquisa documental; análise de conteúdo

Referência:  Mastroianni, F. de C., Sturion, F. R., Batista, F. dos S., Amaro, K. C., & Ruim, T. B.. (2018). (Des)acolhimento institucional de crianças e adolescentes: aspectos familiares associados. Fractal: Revista De Psicologia, 30(2), 223–233.

Disponível Aqui

Outras publicações

Psicologia e análise de implementação de políticas públicas: um diálogo interdisciplinar

Eric Ferdinando Kanai Passone e José Roberto Rus Perez

Leia mais »