Elenice Cazanatto, Margareth Kuhn Martta e Claudia Alquati Bisol

Resumo: Nos últimos anos, cada vez mais tem se ampliado a discussão sobre a presença da Psicanálise em locais diferentes do setting tradicional, tais como no serviço público e nas instituições. Com o objetivo de tecer algumas considerações sobre o trabalho em uma instituição pública que atende crianças e adolescentes em contraturno escolar, este artigo traz alguns recortes que representam possibilidades de intervenção, a partir da escuta clínica psicanalítica, em um diálogo entre a teoria e o contexto institucional. Por meio das observações e do trabalho realizado, acredita-se que uma instituição possível, na atualidade, seja aquela que permite aos que dela fazem parte espaço para serem reconhecidos de outras formas no social e advir/acontecer enquanto sujeitos. Para essas crianças e adolescentes que trazem em seu corpo e em seu psiquismo as marcas da exclusão e da violência, que, ao conviver em uma instituição, possam inscrever outras marcas e se reconhecer enquanto sujeitos, a partir de outros significantes.

Palavras-chave: Psicanálise; Instituições públicas; Crianças; Adolescentes

Referência: Cazanatto, E., Martta, M. K., & Bisol, C. A.. (2016). A Escuta Clínica Psicanalítica em uma Instituição Pública: Construindo Espaços. Psicologia: Ciência E Profissão, 36(2)

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