Nilton Santos da Silva
Resumo: Esse trabalho tem como objetivo compreender as vicissitudes da atuação de psicólogas e assistentes sociais na Proteção Social Básica da Assistência Social, a partir da concepção de ação conjunta. Para tal, apoia-se no referencial teórico-metodológico das práticas discursivas e produção de sentidos, fundamentado na perspectiva do construcionismo social. O procedimento para a construção das informações da pesquisa foi realizado por meio de uma oficina com cinco assistentes sociais e cinco psicólogas atuantes em Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) de Maceió, tendo como tema norteador a ‘ação conjunta’. As análises consideram os enunciados produzidos durante a oficina, os repertórios linguísticos que circulam na literatura científica sobre Psicologia no CRAS acessada em base de dados e a experiência do pesquisador nesse contexto. Os resultados apontam para problematizações que são trazidas pela literatura, como os desafios da inserção/atuação do psicólogo na Proteção Social Básica, o predomínio do modelo clínico de atuação, a necessidade de criação de novos conhecimentos e modos de atuação e as lacunas e insuficiências na formação do psicólogo. O diálogo com os profissionais reflete a relevância de características pessoais como necessárias e de aspectos pessoais e relacionais como potencializadores do desenvolvimento da ação conjunta, bem como da condição de impredizibilidade que se configura essa ação conjunta na Proteção Social Básica.
Palavras-chave: Psicologia; Assistência social; Ação conjunta; Proteção social básica; CRAS.
Referência: Silva, Nilton Santos da (2016). E por que não cair de paraquedas? reflexões sobre ação conjunta na Proteção Básica da Assistência Social entre assistentes sociais e psicólogas dos centros de Referência da Assistência Social – CRAS. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Alagoas, Maceió.
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