Priscila Pavan Detoni, Paula Sandrine Machado e Henrique Caetano Nardi

Resumo: Neste artigo, são apresentadas descrições etnográficas de um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), equipamento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), com o intuito de compreender a performatividade de gênero e sexualidade na Política Nacional de Assistência Social (PNAS). A proposta de diminuição das desigualdades de gênero é um dos propósitos desta política que reconhece as mulheres como agentes da proteção social, principalmente no contexto familiar. A forma como essas políticas vêm se organizando acaba por performatizar as feminizações por meio de uma “biopolítica da maternidade” que se operacionaliza, de forma concreta, nas práticas, repercutindo diretamente nos processos de subjetivação e na configuração da gestão das relações familiares e sociais.

Palavras-chave: CRAS; PNAS; relações de gênero; maternidade; biopolítica

Referência:  Detoni, P. P., Machado, P. S., & Nardi, H. C.. (2018). “Em nome da mãe”: performatividades e feminizações em um CRAS. Revista Estudos Feministas, 26(1), e45084. 

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