Simone Maria Hüning, Rosangela Jacinto Cabral e Maria Auxiliadora Teixeira Ribeiro

Resumo: Neste artigo colocamos em análise, por um lado, o distanciamento e, por outro, a inserção da psicologia em territórios considerados vulneráveis – base para a organização, no Brasil, dos serviços da Política Nacional de Assistência Social (PNAS). Temos como objetivo refletir sobre as práticas, os saberes, a formação e as territorialidades constituídas por este campo disciplinar na interface com a PNAS. Para isso, inspiradas pela ideia de narrativa como prática de intercâmbio de experiências de Walter Benjamin, compartilhamos fragmentos de uma experiência de inserção em uma comunidade tida como vulnerável. Assim, afirmamos uma psicologia e uma política de escrita e de produção de conhecimentos que, para além de teorias e técnicas, operam com memórias, lembranças, esquecimentos, não saberes e incertezas. Da potência e da inventividade que caracterizam a própria possibilidade da vida nesses territórios podem, então, emergir narrativas que constituam outras territorialidades, saberes e fazeres para a psicologia.

Palavras-chave: Psicologia, Territorialidades, Política Nacional de Assistência Social

Referência: Hüning, Simone Maria, Cabral, Rosângela Jacinto, & Ribeiro, Maria Auxiliadora Teixeira. (2018). Nas Margens: Psicologia, Política de Assistência Social e Territorialidades. Revista Polis e Psique, 8(3), 52-69.

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