Rafael Bianchi Silva e Flávia Fernandes de Carvalhaes
Resumo: Demarcada por diferentes enfoques epistemológicos e ontológicos, a Psicologia se apresenta como um campo marcado por múltiplas produções teóricas e práticas que transitam entre vieses normalizadores e/ou resistentes. Os reflexos destas construções, no Brasil, implicam impasses e possibilidades na atuação de psicólogas(os) nos campos articulados às políticas públicas, o que alude à importância de empreender reflexões críticas sobre estas interlocuções e seus efeitos. O objetivo desse artigo é problematizar essa questão. Inicialmente, são discutidos dois paradigmas psicológicos e suas relações com as políticas de intervenção no contexto social. Em um segundo momento, é analisada a posição da Psicologia frente às singularidades próprias aos contextos de intervenção e, para além desse ponto, indica-se a necessária problematização da formação inicial das(os) psicólogas(os) frente às demandas contemporâneas.
Palavras-chave: políticas públicas; psicologia; controle; resistência
Referência: Silva, R. B., & Carvalhaes, F. F. de .. (2016). PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS: IMPASSES E REINVENÇÕES. Psicologia & Sociedade, 28(2), 247–256.
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