Rafael Bianchi Silva, Mariana Rodrigues Sapateiro e Jacqueline Montilha Leonardi
Resumo: Embora a atuação atrelada as demandas sociais já estivesse presente na construção da Psicologia, é a implementação da Política Nacional de Assistência Social que insere formalmente a profissão na política pública de Assistência Social no Brasil. Historicamente, a Psicologia brasileira liga-se a condutas higienistas, voltadas para a manutenção das elites da época. Sua inserção na referida política social, produz a necessidade de romper com a reprodução de práticas opressivas. A partir das teorizações de Paulo Freire acerca das relações de opressão e das práticas assistencialistas, o presente trabalho buscou relacionar a atuação do psicólogo inserido no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) com possíveis práticas opressivas, além de inserir o diálogo como norteador ético-político de atuação. Concluímos que a postura dialógica pautada na horizontalidade e no ideal de construção conjunta da realidade, conforme indicado por Freire, encontra-se alinhada com as diretrizes do SUAS, voltam-se à construção de autonomia do usuário dentro das condições concretas que envolve seu contexto social.
Palavras-chave: Psicologia, Paulo Freire, Opressão
Referência: Bianchi, R., Sapateiro, M. R., Leonardi, PSICOLOGIA SOCIAL E PRÁTICAS NÃO OPRESSIVAS J. M. – v. 4 n. 2 (2023): Contradição – Revista Interdisciplinar de Ciências Humanas e Sociais
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