Katia Maheire; Marcela de Andrade Gomes; Tatiana Minchoni; Felipe Augusto Leques Tonial; Marcelo Felipe Bruniere e Ana Paula Silva Hining

Resumo: Este artigo aponta desafios e possibilidades que se apresentam no cotidiano de trabalhadoras de CRAS. Baseando-nos em Jacques Rancière, analisamos as tensões no campo e seus desdobramentos em práticas profissionais. Para tanto, 42 trabalhadoras/es responderam um questionário e participaram de entrevistas coletivas. Para proceder a análise, elaboramos aqui duas categorias: as relações do CRAS/equipe com a gestão e a PNAS; e as condições, rotinas e práticas de trabalho. Os resultados indicam uma tensão entre modelos de atenção, uma assistencialista caritativa, voltada à lógica do Estado mínimo, e outra preconizada pela Constituição de 88, bem como duas lógicas de atuação, uma voltada às ações coletivas e à família, e outra à individualização e judicialização da vida. Mas, indicam, ao mesmo tempo, um exercício de reinvenção das equipes, pautado por processos de desnaturalização e desidentificação, bem como pela construção de estratégias para coletivizar demandas e construir redes intersetoriais.

Palavras-chave: Assistência social; Política; Político; CRAS; Território.

Referência:  Maheire, K., Gomes, M. A., Minchoni, T., Tonial, F. A. L., & Bruniere, M. F. (2020). Tensões no campo do político e da prática profissional da assistência social. Psicologia Política, 20(49), 2020-09-30. doi:10.26786/1861-0494/pp20-4902

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