Até que o corona nos separe: como casais estão lidando com o confinamento

Com o avanço exponencial da pandemia, a recomendação é clara: fique em casa. Há aqueles que estão em isolamento ao lado do parceiro, outros alimentam a saudade ou enfrentam dificuldades para se ver em meio ao risco. Para esses casais que estão juntos, o sentimento vai do estresse à plenitude em segundos. O desafio é encontrar equilíbrio pessoal e manter o relacionamento saudável.

Ao analisar os desafios do período, o psicanalista e professor do Instituto de Psicologia da USP Daniel Kupermann cita uma analogia de Schopenhauer citada por Freud, do ser humano como porco-espinho: no inverno se aproximam para se aquecer e acabam se espetando; se afastam e sentem frio, voltando a se aproximar infinitamente.

“A quarentena nos obriga a um contato íntimo por mais tempo do que o habitual. Há um risco nisso. Se nós não respeitamos o espaço do outro, nos espetamos, porque somos sujeitos narcísicos e isso pode provocar reações desagregadoras”, diz.

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Por Fernanda Toyomoto