Sobre o laboratório

Histórico

Em 1991, após um pós-doutorado na Universidade da Califórnia (SF, USA) “nasce” o Laboratório de Estudos da Biologia da Interação Materno-Fetal e Placenta, naquela época como Laboratório de Estudos da Biologia do Trofoblasto ou Trofo’s Lab. Nesses mais de 30 anos, o Laboratório recebeu mais de 100 alunos de IC, formou mais de 50 pós-graduandos e tornou-se referência em estudos utilizando a cultura de cones ectoplacentários murinos para o estudo de diferentes aspectos do desenvolvimento e fisiologia placentária. Atualmente, o laboratório ampliou suas linhas de investigação abordando aspectos da regulação do trofoblasto humano (células placentárias) e suas relações com os compartimentos endometriais. Estes aspectos têm sido analisados em condições fisiológicas, em infecções e em desordens metabólicas gestacionais, em uma abordagem metodológica diversificada e com a ajuda de diferentes colaboradores nacionais e internacionais, com expertises próprias, para enriquecer nossa compreensão dos problemas biológicos encontrados.

Por que estudar o trofoblasto?
A biologia da placenta abrange uma ampla gama de disciplinas, mas sempre envolvendo a compreensão de seu componente crucial – as células trofoblásticas, que de diferentes formas interage com os tecidos maternos. Como o nome indica, estas células (trophos - do grego nutrição) evoluíram com a função primordial de fornecer nutrientes para sustentar o crescimento fetal, no entanto, suas funções vão muito além de nutrição. O trofoblasto é a primeira linhagem celular a se diferenciar após a fertilização, e suas subpopulações desempenham papéis fundamentais no desenvolvimento e função placentária. No ser humano, o trofoblasto é invasivo, interagindo com o estroma, glândulas e artérias uterinas. Esse processo apresenta desafios imunológicos, e depende da interação e regulação destas células com o sistema imune materno para permitir o sucesso da gestacional. A placenta cumpre uma notável variedade de funções vitais além do transporte de oxigênio e nutrientes, atua como um órgão endócrino que influencia a fisiologia e o comportamento materno, modela a hemodinâmica uterina para um adequado fluxo sanguíneo placentário, interage e regula o sistema imunológico da mãe, protege o feto do estresse materno, e constitui uma barreira contra a transmissão vertical de patógenos. Alterações no desenvolvimento das linhagens trofoblásticas ou em suas funções impacta negativamente o desenvolvimento fetal e são as causas de muitas complicações gestacionais.
Por que estudar o trofoblasto?
A biologia da placenta abrange uma ampla gama de disciplinas, mas sempre envolvendo a compreensão de seu componente crucial – as células trofoblásticas, que de diferentes formas interage com os tecidos maternos. Como o nome indica, estas células (trophos - do grego nutrição) evoluíram com a função primordial de fornecer nutrientes para sustentar o crescimento fetal, no entanto, suas funções vão muito além de nutrição. O trofoblasto é a primeira linhagem celular a se diferenciar após a fertilização, e suas subpopulações desempenham papéis fundamentais no desenvolvimento e função placentária. No ser humano, o trofoblasto é invasivo, interagindo com o estroma, glândulas e artérias uterinas. Esse processo apresenta desafios imunológicos, e depende da interação e regulação destas células com o sistema imune materno para permitir o sucesso da gestacional. A placenta cumpre uma notável variedade de funções vitais além do transporte de oxigênio e nutrientes, atua como um órgão endócrino que influencia a fisiologia e o comportamento materno, modela a hemodinâmica uterina para um adequado fluxo sanguíneo placentário, interage e regula o sistema imunológico da mãe, protege o feto do estresse materno, e constitui uma barreira contra a transmissão vertical de patógenos. Alterações no desenvolvimento das linhagens trofoblásticas ou em suas funções impacta negativamente o desenvolvimento fetal e são as causas de muitas complicações gestacionais.
O Laboratório de Estudos da Biologia da Interação Materno-Fetal e do Trofoblasto
Nosso laboratório visa fornecer ensino e treinamento em pesquisa científica básica e translacional sobre a placenta. Desde 2003, o laboratório também organiza reuniões científicas (Workshop on Maternal-Fetal Interaction) com palestrantes nacionais e internacionais convidados, destinado a estudantes de graduação, pós-graduação e pós-doutorados. O feedback dos participantes tem sido muito positivo. O workshop é uma mistura de palestras e sessões práticas, e abrange o desenvolvimento placentário humano e murino, histologia, epigenética, imunologia, metabolismo, transporte, juntamente com aspectos clínicos pertinentes. Além disso, disciplinas específicas para a graduação e pós-graduação também são ministradas.
O Laboratório de Estudos da Biologia da Interação Materno-Fetal e do Trofoblasto
Nosso laboratório visa fornecer ensino e treinamento em pesquisa científica básica e translacional sobre a placenta. Desde 2003, o laboratório também organiza reuniões científicas (Workshop on Maternal-Fetal Interaction) com palestrantes nacionais e internacionais convidados, destinado a estudantes de graduação, pós-graduação e pós-doutorados. O feedback dos participantes tem sido muito positivo. O workshop é uma mistura de palestras e sessões práticas, e abrange o desenvolvimento placentário humano e murino, histologia, epigenética, imunologia, metabolismo, transporte, juntamente com aspectos clínicos pertinentes. Além disso, disciplinas específicas para a graduação e pós-graduação também são ministradas.

Divulgando a área de Interação Materno-Fetal e Placenta

(Disciplinas, Workshops e Congressos)

No ensino de graduação, o Laboratório é responsável pela disciplina BMC:0146 Placenta e placentação: Aspectos básicos e clínicos, oferecidas a alunos da área biomédica e ministrada anualmente. A partir de 2020 a disciplina está sendo ministrada de forma remota. Tem também atuado no ensino de pós-graduação com a disciplina BMH:5771-Biologia da Interface Materno-Fetal e na área da extensão, desde 1998 com Ciclos de Seminários e Workshops, extensivos à comunidade em geral, em temas específicos desta área de conhecimento. Todas estas atividades têm contado com a participação de pesquisadores e clínicos, nacionais e internacionais.

O laboratório também já esteve envolvido na fundação da Sociedade Latino-Americana de Interação Materno-Fetal e Placenta (SLIMP; https://slimp.org/) em 2003 e, na organização de 3 de seus Congressos, 2 Latino-Americanos e um Internacional.