Departamento de Biotecnologia Escola de Engenharia de Lorena
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Histórico

O Departamento de Biotecnologia – LOT é um dos quatro departamentos de pesquisa e ensino que integram a Escola de Engenharia de Lorena  da Universidade de São Paulo – EEL/USP.

As atividades precursoras do departamento iniciaram-se em 1974, com a participação de uma equipe técnica do Instituto Nacional de Tecnologia – INT. Os trabalhos foram realizados por diversas instituições de pesquisa, sob coordenação da Secretaria de Tecnologia Industrial do Ministério da Indústria e Comércio, com o objetivo de se encontrar um substituto nacional para o petróleo. As pesquisas concentraram-se na produção de etanol a partir de matérias-primas não convencionais, tais como mandioca, sorgo sacarino, madeira e resíduos lignocelulósicos, culminando com a instalação de diversas usinas-piloto no campus da Faculdade de Engenharia Química de Lorena – Faenquil, na cidade de Lorena, SP.

A partir de 1984, a então Divisão de Biotecnologia da Fundação de Tecnologia Industrial passou a dedicar-se ao desenvolvimento de processos biotecnológicos, priorizando aqueles relacionados ao aproveitamento da biomassa lignocelulósica. Com o apoio financeiro do Banco Mundial, em 1987 foi criado o Departamento de Biotecnologia, construindo-se um prédio de laboratórios em local próximo às plantas-piloto. Assim, num mesmo local, reuniram-se as condições ideais para o desenvolvimento de pesquisas de laboratório e sua transferência para a escala piloto.

Em 1991, com a estadualização da instituição este Centro passou a se chamar Departamento de Biotecnologia.

Em 1994 o departamento iniciou suas atividades de Pós-graduação, oferecendo o curso de Biotecnologia Industrial em nível de Mestrado.

Em 1998, com recursos próprios, da CAPES, da FAPESP e da FINEP, foram construídos diversos anexos ao prédio principal, incluindo Laboratório de Pós-graduação, Biblioteca, Salas de aula, Microcervejaria, Laboratório de Química de Materiais Lignocelulósicos e de Tratamento de Efluentes, Laboratório de Probióticos e Laboratórios de Fermentação.

Em 1999, as instalações do departamento continuaram a ser expandidas, com a construção de vários laboratórios de pesquisa e salas de apoio.

Com o objetivo de atender à demanda por um profissional capaz de gerenciar processos industriais que envolvem matérias-primas e catalisadores de origem biológica, o departamento propôs a criação do curso de graduação em Engenharia Bioquímica. Este curso, primeiro do Brasil, começou a ser oferecido em 1999, e foi reconhecido pelo Conselho Estadual de Educação do Estado de São Paulo através do parecer CEE nº 410/2003.

Em 2000, o Programa de Pós-graduação em Biotecnologia Industrial – PPGBI recebeu a recomendação da CAPES para oferecer o curso em nível de Doutorado, o que ocorreu a partir do segundo semestre do mesmo ano, com o objetivo central de formar profissionais altamente qualificados e capacitados para a solução de problemas relevantes para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de processos e produtos nas áreas de Conversão de Biomassa e Microbiologia Aplicada. A qualidade das atividades desenvolvidas é reconhecida nacional e internacionalmente em temas que abordam a conversão biotecnológica de frações isoladas da biomassa bruta em produtos de interesse econômico, bem como na área de biotecnologia ambiental ligada ao monitoramento ecotoxicológico de águas e ao tratamento de efluentes. Mais recentemente o programa incorporou uma área relevante que inclui estudos de genômica funcional de plantas e de engenharia genética de micro-organismos.