Dra. Elisabete França

Arquiteta (FAU-UFPR), mestre em Estruturas Ambientais Urbanas pela Universidade de São Paulo e doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Em abril de 2015 assumiu a Diretoria de Planejamento e Projetos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU). Atualmente é professora titular doutora no curso de Arquitetura e Urbanismo da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), no curso de especialização em Planejamento e Gestão de Cidades, do núcleo de estudos USP Cidades e, no curso de especialização em Habitação e Cidade, da Escola da Cidade. Entre 2005 e 2012 foi superintendente de habitação popular da Secretaria de Habitação da Cidade de São Paulo, onde coordenou a elaboração do Plano Municipal de Habitação e vários programas habitacionais, com destaque para Urbanização de Favelas, Recuperação Urbana e Ambiental nos Mananciais e Recuperação de Cortiços na região central da cidade. Em 2012, o Programa de Urbanização de Favelas da cidade de São Paulo, recebeu o Prêmio Scroll of Honours da UN-Habitat e neste mesmo ano, o Instituto de Arquitetos do Brasil ? Departamento São Paulo conferiu o Prêmio João Batista Vilanova Artigas, à política habitacional desenvolvida pela Superintendência de Habitação Popular, na gestão 2005-2012. Foi coordenadora (2004-2007) de projetos vinculados a financiamentos do Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento e UN-Habitat em vários países, com destaque para o México, El Salvador, Honduras e Timor Leste. E, entre 1993 e 2000, coordenou o Programa de Recuperação Urbana e Ambiental da bacia do Guarapiranga, primeiro programa de urbanização de favelas implantado em larga escala, na cidade de São Paulo. Desde 1991, vem se dedicando à divulgação da arquitetura e urbanismo, através da organização de vários eventos, como o XIII Congresso Brasileiro de Arquitetos ? Lucio Costa (1991) e a II Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo (1993), com Ciro Pirondi. Em 2002, foi curadora, com Glória Bayeux, da exposição Favelas Upgrading, apresentada no Pavilhão Brasileiro, durante a 8. Mostra Internazionale de Architettura de Venezia. Em parceria com a Bienal de Rotterdan e o Museu da Casa Brasileira, organizou as exposições, A Cidade Informal no Século 21 (2010) e São Paulo: da cidade informal aos novos bairros (2012), com curadoria da arquiteta Marisa Barda. Coordenou, com Eliene Coelho e Lorenza Baroncelli, a Jornada da Habitação (SPCalling), mostra itinerante, com a curadoria do arquiteto Stefano Boeri, que durante os seis primeiros meses de 2012, compartilhou experiências entre seis assentamentos precários da cidade de São Paulo, com as cidades de Roma, Nairobi, Medellin, Mumbai, Moscou e Bagdá, apresentadas no encarte especial da Revista Domus (novembro de 2012). Organizadora de diversas publicações, dentre elas a Série Novos Bairros de São Paulo, com Keila Prado Costa, que recebeu o Primer Premio da Bienal de Arquitectura de Quito (2012), na Categoria Teoría, Historia y Crítica de la Arquitectura, del Urbanismo y del Paisaje. (Texto informado pelo autor no Lattes)