Repositório ACC
Espaço de divulgação de trabalhos acadêmicos e/ou independentes em torno da obra de Ana Cristina Cesar
01.
Ana Cristina Cesar: um corpo de crítica
Autoria: Maria Lúcia Barbosa Alves
Ano: 2013
Formato: PDF
A presente tese consiste numa abordagem crítica acerca da produção literária da escritora carioca Ana Cristina Cesar. Tanto na poesia quanto na obra crítica, Ana Cristina Cesar evidenciou a questão do escrever como o principal dilema do seu projeto como escritora. Diante de tantos registros, seja em forma de poema, texto crítico ou carta, a questão do escrever é, no conjunto de sua obra, formulada a partir de uma interpenetração entre a literatura e a vida. Considerado o problema do escrever como parte de um projeto do ser escritora para Ana Cristina Cesar, afirmamos que o nosso interesse de pesquisa se pauta em analisar os modos como esse problema percorre sua escrita e torna-se uma questão metalinguística dentro da sua criação. Partimos da reflexão sobre o escrever em sua obra para levantar a questão principal da nossa proposta de trabalho com o seu texto: o que é, afinal, escrever para Ana Cristina Cesar e como isso se formula na produção dos papéis que exerce como poeta, crítica e professora? Entre os principais objetivos que norteiam esta pesquisa estão: promover um diálogo com os textos da autora, no qual se apresente o problema do escrever, através de uma reflexão sobre o percurso da sua atividade intelectual, para ela permeada por indagações quanto à escrita feminina e à produção marginal; e investigar os modos como essa reflexão se articula nas funções que ela desenvolve como poeta, crítica e professora e as relações que estabelece com a literatura da sua geração. Além disso, discutiremos a importância da sua obra dentro da literatura marginal, o que possibilita também uma avaliação dessa produção no âmbito da literatura brasileira (Fonte: autora)
ALVES, Maria Lúcia Barbosa. Ana Cristina Cesar: um corpo de crítica. 2013. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada; Literatura Comparada) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2013.
02.
Eu existo pelo nome que te dei: Ana C por Bernardo Carvalho.
Autoria: André Luís Araújo
Ano: 2009
Formato: PDF
O estudo comparativo dos corpos teóricos que formam os universos de escrita de Ana Cristina Cesar e Bernardo Carvalho, a partir da interlocução filosófica e artística delineada entre eles, quando da leitura de Teatro (1998), possibilitou um diálogo amplificado com a cultura, entendida aqui como espaço de investigação e intervenção. Nessa obra de Bernardo Carvalho, o narrador ‘cartografa’ a literatura, num sentido caro a Deleuze, e em suas incursões na busca de um falar autenticamente crítico, toma a figura emblemática da personagem Ana C. (modo como a poeta carioca costumava assinar seus textos), como signo da efervescência da conturbada transição da década de 70 para os anos 80. De modo que interessa a discussão dos pontos de convergência entre os autores analisados e uma producente aproximação com o escritor argentino Jorge Luis Borges, principalmente, pela identificação de posturas críticas reconhecidas no vitalismo crescente da criação estética e crítica da cultura na qual estão inseridos. (Fonte: autor)
ARAÚJO, André Luis de. Eu existo pelo nome que te dei: Ana C por Bernardo Carvalho. 2009. Tese (Doutorado em Estudos Literários) – Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009.
03.
Sob o signo da paixão: uma leitura de A teus pés, de Ana Cristina Cesar
Autoria: Mariana Cobuci Schmidt Bastos
Ano: 2018
Formato: PDF
Esta dissertação realiza um percurso interpretativo de A teus pés, único livro de Ana Cristina Cesar publicado por editora, que reúne os três livros lançados por ela de forma independente (Cenas de abril, Correspondência completa e Luvas de pelica), acrescidos de mais um, homônimo. Nesse curso, considerou-se a participação da autora no quadro da poesia marginal dos anos setenta; o aspecto gráfico de seus livros e sua relação com o conteúdo das obras; as reflexões suscitadas por cada livro, e o que possibilitaria sua reunião em um único volume buscando entrever, assim, o projeto poético de Ana Cristina, a sua escrita sob o signo da paixão. (Fonte: autora)
BASTOS, Mariana Cobuci Schmidt. Sob o signo da paixão: uma leitura de A teus pés, de Ana Cristina Cesar. 2018. Dissertação (Mestrado em Literatura Brasileira) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.
04.
A crítica de Ana Cristina Cesar em 'Escritos no Rio'
Autoria: Cristina Tiradentes Boaventura
Ano: 2007
Formato: PDF
Esta pesquisa se propõe ao estudo dos textos críticos de Ana Cristina Cesar presentes na edição póstuma, Escritos no Rio. A dissertação se divide em três partes: “O impacto do autoritarismo”, que discute sua relação com as questões autoritárias no campo da literatura e da cultura em geral. “O impasse com a tradição”, que analisa alguns juízos de valor da autora levando em conta sua relação com a tradição crítica e literária. E “A problematização de posições”, que aborda alguns posicionamentos de Ana Cristina sobre a relação do escritor com o momento histórico.
BOAVENTURA, Cristiana Tiradentes. A crítica de Ana Cristina Cesar em ‘Escritos no Rio’. 2007. Dissertação (Mestrado em Literatura Brasileira) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.
05.
Atrás dos olhos pardos: uma leitura da poesia de Ana Cristina Cesar.
Autoria: Maria Lúcia de Barros Camargo
Ano: 1990
Formato: Impresso (Livro)
Maria Lucia de Barros Camargo, doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP, analisa as poesias de Ana Cristina Cesar, uma das escritoras mais significativas no quadro da literatura brasileira contemporânea, cujas poesias continuam válidas e podem contribuir para futuros e necessários desdobramentos analítico-interpretativos desta enigmática voz sempre às voltas com “a tirania do segredo”. (Fonte: editora Argos)
CAMARGO, Maria Lucia de Barros.. Atrás dos olhos pardos: uma leitura da poesia de Ana Cristina Cesar. Chapecó: Argos, 2003.
______. Atrás dos olhos pardos: uma leitura da poesia de Ana Cristina Cesar. 1990. Tese (Doutorado em Letras) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1990.
06.
Entre vozes, silêncio um sujeito se inscreve na experiência da escrita poética: a poesia de Ana Cristina Cesar.
Autoria: Tânia Cardoso de Cardoso
Ano: 2010
Formato: PDF
Este trabalho estuda parte da produção poética de Ana Cristina Cesar com o objetivo de analisar como a poeta realiza certas operações para a reinvenção do lirismo em sua prática. Para isso, examinamos como se estabelece a construção do sujeito lírico em sua poesia pela inscrição de tal sujeito na experiência da escrita poética. Ao partir da poesia lírica do século XIX – Baudelaire, Rimbaud e Mallarmé –, podemos compreender de que forma Ana Cristina Cesar, ao apresentar um texto que se situa na tensão entre confissão e literatura, problematiza questões que estão na base do projeto lírico nascido naquele período. Utilizamos como referencial teórico os trabalhos de Michel Foucault, Maurice Blanchot e Roland Barthes, que articulam uma reflexão a respeito da morte do autor e do desenvolvimento do ser da linguagem na literatura moderna. (Texto: Autora)
CARDOSO, Tania Cardoso de.. Entre vozes, silêncio um sujeito se inscreve na experiência da escrita poética: a poesia de Ana Cristina Cesar. 2010. Tese (Doutorado em Letras) – Instituto de Letras, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.
07.
Ana Cristina Cesar lê Drummond
Autoria: Silvia Maria Fernandes Cipullo
Ano: 1994
Formato: PDF
O objeto de estudo deste trabalho é a marginália de Ana Cristina Cesar contida num exemplar do livro Reunião de Carlos Drumond de Andrade. Além de trazer a público um material manuscrito inédito, através da transcrição da marginália, pretende-se fazer uma reflexão crítica, enfocando a leitura como elemento produtor e tentando depreender conceitos de poesia, poema e poeta oriundos dessas anotações. Portanto, a essência desta análise é saber como Ana Cristina Cesar, lê Carlos Drumond de Andrade, o poeta consagrado. (Fonte: autora)
CIPULLO, Silvia Maria Fernandes. Ana Cristina Cesar lê Drummond. 1994. Dissertação (Mestrado em Literatura) – Centro de Comunicação e Expressão, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1994.
08.
Qualquer Coisa de Intermédio: a Marginalidade Andrógina de Ana Cristina Cesar
Autoria: Euds Cosme de Freitas
Ano: 2011
Formato: PDF
A década de 1970, no Brasil, foi marcada por um movimento em torno da poesia que se auto-intitulou marginal. Ao optar por permanecer à margem do sistema editorial e das convenções literárias, os poetas dessa geração buscaram produzir uma poesia anárquica e aparentemente antiliterária, cuja edição e distribuição tinha muitas vezes como mediador o próprio artista, numa produção quase sempre vista com maus olhos pela crítica literária da época. Decorridos pouco mais de trinta anos, percebe-se que, sob alguns aspectos, a poesia marginal de 1970 ainda permanece à margem das discussões críticas literárias. A reduzida crítica que trata sobre o tema, quando não se limita a questões superficiais, apresenta um posicionamento preconceituoso e muitas vezes equivocado acerca dessa produção. Preconceito, aliás, que se verifica na tentativa de “salvar” alguns poetas dessa geração – como é o caso de Ana Cristina Cesar, Paulo Leminski, Francisco Alvim e outros – de qualquer identificação com a estética marginal. Dessa maneira, na tentativa de ampliar as discussões em torno da poesia marginal de setenta, o presente trabalho vislumbrará outras possibilidades de leitura que não somente aquelas, até então, empreendidas pela crítica literária e/ou acadêmica. Buscaremos evidenciar nos textos de Ana Cristina Cesar a presença de uma voz andrógina que se configura como um dado marginal a ser considerado na produção da poeta, bem como, na produção marginal de modo geral. (Fonte: autor)
FREITAS, Euds Cosme de. Qualquer Coisa de Intermédio: a Marginalidade Andrógina de Ana Cristina Cesar. 2011. Dissertação (Mestrado em Estudos de Linguagens) – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 2011.
09.
Escritas do eu em Ana Cristina César:uma pseudoautobiografia
Autoria: Mariana Nunes de Freitas
Ano: 2018
Formato: PDF
Heloisa Buarque de Hollanda, em seu livro 26 poetas hoje, reuniu nessa antologia os mais talentosos poetas da geração de 70 ou geração mimeógrafo. Em meio a artistas como Cacaso, Francisco Alvim, Roberto Piva, Torquato Neto, Chacal e Roberto Schwarz, destaca-se Ana Cristina César (1952), uma figura polêmica que, após ter cometido suicídio em 1983, teve sua genialidade reconhecida no meio acadêmico e artístico. Tal morte trágica é um assunto privilegiado pela crítica que, de modo geral, explica a subjetividade característica da produção de Ana C. por meio de traços (auto)biográficos, como viagens, carreira, leituras, relações afetivas e até mesmo opção sexual. Todavia, a estudiosa Flora Süssekind, no livro Até segunda ordem não me risque nada: os cadernos, rascunhos e a poesia-em-vozes de Ana Cristina César, adota uma postura mais ―equilibrada‖ entre ―biográfico, demasiado biográfico‖ ou o ―literário, apenas literário‖, em que arrisca uma aproximação crítica da escrita dessa poeta. Nesse sentido, esta dissertação de Mestrado apresenta-se, no intuito de analisar a poesia de Ana C. sob o viés da crítica literária e não apenas sob a perspectiva biográfica; a proposta é, todavia, analisar como Ana C. elabora sua literatura tão singular e de uma dicção bastante intimista. Segundo Maria Lúcia de Barros Camargo, em Atrás dos olhos pardos, a escrita da poeta subverte os gêneros femininos, ao ser inscrito em sua poética um sujeito pessoano, o qual apenas finge fazer confissões, mesmo que anuncie declarações íntimas. Dessa forma, percebe-se que, embora escrevendo diários, cartas e textos de cunho subjetivo, o sujeito da poética de Ana C. não se mostra ao leitor, não manifesta sua intimidade, muito menos faz revelações; o que garante aos textos da poeta um caráter de pseudoautobiografia termo usado inicialmente por Eneida Maria de Souza e tomado de empréstimo para fundamentar a defesa dessa intimidade forjada elaborada na lírica de Ana C.. A linguagem intimista é usada, pois, em vão pelo sujeito, visto que, mesmo lançando mão de textos pessoais, não se permite a exposições. Para tanto, teorias relacionadas às Escritas do Eu foram de grande valia, alguns autores mais importantes foram estudados, como, por exemplo, Maurice Blanchot, Diana Klinger, Paul de Man, Clara Rocha, Eneida Maria de Souza, Philippe Lejeune, Leonor Arfuch, Luiz Costa Lima e Dominique Combe. Já que a pseudoautobiografia, defesa central desta dissertação, é percebida, sobretudo, na desconstrução dos gêneros femininos da intimidade, foram elencados para estudo os diários, cartas, autorretratos poéticos escritos por Ana Cristina César retirados principalmente da obra A teus pés. (Fonte: autora)
FREITAS, Mariana Nunes de. Escritas do eu em Ana Cristina César: uma pseudoautobiografia. 2014. Dissertação (Mestrado em Linguística, Letras e Artes) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2014.
10.
Em suspenso e sob suspeita: leitura crítica sobre as experiências poéticas de Ana Cristina Cesar
Autoria: Raquel Machado Galvão
Ano: 2015
Formato: PDF
A leitura crítica delineada a partir desta dissertação percorre as experiências poéticas e demais aventuras literárias realizadas pela escritora brasileira Ana Cristina Cesar. Controversa interlocutora do movimento de poesia marginal da década de 1970-80, a figura de Ana Cesar apresenta aos seus contemporâneos uma herança que coloca em suspenso tanto a sua biografia, quanto as suas grafias. Parte daí o objetivo principal da pesquisa: abordar tradições, contradições, traços, leituras e releituras dos experimentos artísticos de e sobre Ana Cristina Cesar. Através da escuta e da utilização de elementos textuais e extratextuais, as abordagens múltiplas são inspiradas por ensaios de pesquisadores da área de estudos culturais. Estão presentes debates sobre autoria e ilusões de ficção e biografia, pelas visões de Pierre Bourdieu, Michel Foucault, Roland Barthes e Jan Mukarovsky. Junta-se à discussão olhares para uma literatura também amparada como fenômeno cultural, em investidas heterogêneas e noções de performances artísticas e performatividade. A pesquisa apresenta a montagem de um espaço biográfico de Ana Cristina Cesar, autoficcional, através da sua arte e de outras artes, como cinema, teatro e dança, amparada, principalmente, em reflexões de documentário de Bill Nichols e de dilemas da subjetividade contemporânea e de narrativas pós-modernas abordados por Leonor Arfuch e Silviano Santiago. No recorte do trabalho também poderão ser vistos relatos e retratos de diferentes ou similares “Anas” narradas por outros escritores, amigos e demais leitores.
GALVÃO, Raquel Machado. Em suspenso e sob suspeita: leitura crítica sobre as experiências poéticas de Ana Cristina Cesar. 2015. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) – Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana, 2015.
11.
De corpo presente: a crítica jornalística de Ana Cristina Cesar
Autoria: Raquel Machado Galvão
Ano: 2021
Formato: PDF
A tese investiga os traços da produção crítica de Ana Cristina Cesar (1952 – 1983), difundida em periódicos brasileiros nas décadas de 1970 e 1980, a partir da consulta de textos já publicados em livros ou ainda restritos a acervos públicos e privados. O corpus é composto por críticas identificadas em impressos de grande circulação, como o Jornal do Brasil, a Folha de São Paulo, a Revista Veja e a Revista IstoÉ, em jornais da imprensa alternativa, como o Opinião e o Beijo, e em publicações especializadas em literatura, a exemplo da Mimeo, Colóquio Letras, Leia Livros, Almanaque e Alguma Poesia. Nesses textos, os gestos da escrita compõem um corpus em ação, que se destaca na história da literatura brasileira ao mobilizar discussões em torno de questões concernentes à sua geração. A abrangência heterogênea dessa produção se firma tanto pelas pautas presentes nos textos quanto pelas inovações promovidas e valorizadas no âmbito da linguagem, dialogando com pressupostos do projeto poético de A teus pés (1982). A crítica jornalística de Ana Cesar, embora construída em diferentes espaços da esfera pública, apresenta como ponto comum uma tomada de posição cultural avessa a muitos discursos e práticas sociais vigentes no campo cultural da época. A partir da evocação de outros corpora nas críticas, a escritora edifica sua própria visão sobre literatura e poesia, além de questionar as estruturas e engrenagens de poder, evidenciando embates internos aos círculos acadêmicos, jornalísticos e literários. As críticas inéditas, até então dispersas, que a tese reúne e disponibiliza na íntegra, reafirmam características das colaborações já conhecidas de Ana Cristina Cesar para a imprensa.
GALVÃO, Raquel Machado. De corpo presente: a crítica jornalística de Ana Cristina Cesar. 2021. Tese (Doutorado em Teoria e História Literária) – Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem, Campinas, SP.
12.
Conversa de senhoras: a performance do feminino em Ana Cristina Cesar
Autoria: Katiuce Lopes Justino
Ano: 2014
Formato: PDF
Na poética de Ana Cristina Cesar (1952-1983), a utilização de paródias de gêneros textuais como a correspondência e o diário íntimo e de discursos femininos estereotipados produz um e efeito irônico que encena, de forma provocativa, a própria relação da mulher, transmutada em discurso, com a tradição literária, que fora, ao longo da História, predominantemente masculina. Além disso, os jogos com a autobiografia e os questionamentos ostensivos de uma fixidez identitária ampliam a problematização do sujeito feminino em direção à problematização da própria subjetividade na poesia. Por essas razões e por manter um diálogo constante e dessacralizado com a tradição moderna, a poeta carioca legou-nos uma dicção poética original, forjada pela bricolagem de vozes dissonantes, algumas provindas da alta tradição literária e outras colhidas com astúcia da banalidade do cotidiano. Como sustentação teórica deste trabalho, foram utilizadas teorias relacionadas à averiguação do poema moderno e de suas origens como HAMBURGUER (2007), BARBOSA (2009) e teóricos relacionados ao Romantismo Alemão, além de estudos na área da performance de gênero, como o de Judith BUTLER (2010), denominado Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade e RAVETTI (2002), AZEVEDO (2004) e KLINGER (2007), na área de narrativas performáticas. Foram lidos ainda os textos fundamentais da fortuna crítica de Ana Cristina Cesar. (Fonte: autora)
JUSTINO, Katiuce Lopes. Conversa de senhoras: a performance do feminino em Ana Cristina Cesar. 2014. Tese (Doutorado em Letras) – Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, São José do Rio Preto, 2014.
13.
Ana C.: as tramas da consagração
Autoria: Luciana Maria di Leone
Ano: 2007
Formato: PDF e Impresso
O trabalho tem por objetivo percorrer as principais linhas de força discursivas que se articularam no processo de consagração da poeta Ana Cristina Cesar, e que configuraram a sua imagem mais conhecida na mídia cultural e na academia. Na Introdução, define-se o conceito de autor que operou no desenvolvimento da pesquisa, e a sua relação com a assinatura Ana C. . No primeiro capítulo, é analisada a colocação de Ana Cristina no campo cultural e poético da década de 70; a sua posição dupla de convívio e diferenciação em relação aos poetas da chamada geração marginal. Percorrem-se as leituras críticas que dessa colocação se fizeram, analisando como crítica e objeto de estudo foram se conformando simultaneamente. No segundo capítulo, são definidas as narrativas dominantes que se fizeram dos textos de Ana C. depois da sua morte, contrapondo a imagem oficial que se desprende das edições póstumas, que criam uma imagem mítica de Ana C., a leituras contrárias. No terceiro capítulo, percorre-se a fortuna crítica, geralmente ligada à academia, e textos literários que tomaram a figura de Ana C. como problemática ou tema da escrita, tentando fazer uma avaliação em relação à reafirmação ou a mobilização da imagem consagrada que esses textos propõem. (Fonte: autora)
LEONE, Luciana María Di. Ana C.: as tramas da consagração. 2007. Dissertação (Mestrado em Literaturas de Língua Inglesa; Literatura Brasileira; Literatura Portuguesa; Língua Portuguesa; Ling) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.
_______. Ana C.: as tramas da consagração. Rio de Janeiro: 7 letras, 2008.
14.
Poéticas da imanência: Ana Cristina Cesar e Marcos Siscar
Autoria: Annita Costa Malufe
Ano: 2008
Formato: PDF e Impresso
Este trabalho consiste na investigação de procedimentos de escrita em dois poetas brasileiros contemporâneos, Ana Cristina Cesar e Marcos Siscar, tendo como ponto de partida conceitual a filosofia da imanência de Gilles Deleuze e Félix Guattari. Ao invés de um ¿estudo de caso¿, o objetivo é a reflexão acerca da leitura de poesia contemporânea a partir, principalmente, do conceito de sentido enquanto acontecimento, tal como é formulado desde as obras de Deleuze Logique du sens e Différence et répétition. Nesta direção, as poesias de Ana C. e Siscar são tomadas como ressonâncias brasileiras atuais para se pensar o funcionamento de poéticas que sugeririam, ou possibilitariam, uma leitura imanente do plano de composição do poema. (Fonte: autora)
<formato> PDF e Impresso
MALUFE, Annita Costa. Poéticas da imanência: Ana Cristina Cesar e Marcos Siscar. 2008. Tese (Doutorado em Teoria e História Literária) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2008.
_______. Poéticas da imanência: Ana Cristina Cesar e Marcos Siscar. Rio de Janeiro: 7Letras; Fapesp, 2011.
15.
Territórios dispersos: a poética de Ana Cristina Cesar
Autoria: Annita Costa Malufe
Ano: 2006
Formato: Impresso
Territórios dispersos, de Annita Costa Malufe, nasceu de um extenso estudo realizado para a dissertação de mestrado “O texto louco de Ana C., a poesia que a mídia não leu”. Um trabalho que veio, em boa hora, conferir a recorrente identificação romântica que vem sendo feita, desde o suicídio de Ana Cristina Cesar em 1983, entre a obra da poeta e sua trágica biografia. Ao se desvencilhar dessa já quase histórica vinculação, que tanto vem marcando a fortuna crítica e a divulgação da obra da poeta, a autora nos oferece uma leitura original e densa da riquíssima trama de múltiplos vetores, dispersões, fugas, pontas que constituem o território oscilante da poética de Ana C. É nesse território, ao mesmo tempo sutil e extremamente conceitual, que Annita configura sua chave interpretativa para desvendar Ana C.: o texto louco. (Fonte: divulgação)
MALUFE, Annita Costa. Territórios dispersos: a poética de Ana Cristina Cesar. São Paulo: Annablume, Fapesb, 2006.
______. O texto louco de Ana C.: a poesia que a mídia não leu. 2003. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Semiótica) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2003.
16.
Pés na estrada: a poética da viagem de Ana Cristina Cesar.
Autoria: Ana Paula Rodrigues Manga
Ano: 2007
Formato: PDF
A dissertação tem como objetivo uma discussão da obra da poeta Ana Cristina Cesar, tendo em vista as possíveis relações entre viagem e poesia que seu texto parece estabelecer. Descobre-se, assim, uma obra marcada pela possibilidade de a escrita se dar através de diálogos entre os próprios textos que a compõem, bem como com aqueles muitos que a extrapolam, inclusive em outras modalidades artísticas, como o cinema, a música e a fotografia. Depara-se com uma obra que reflete permanentemente sobre o literário e sobre o laço que une tão estreitamente memória e literatura. Aponta-se a fragmentação de uma poesia que se produz significativamente apoiada em um sujeito poético estilhaçado, cuja voz se espalha por lugares, estilos e gêneros, ao longo da estrada que os poemas traçam. (Fonte: autora)
MANGA, Ana Paula Rodrigues. Pés na estrada: a poética da viagem de Ana Cristina Cesar. 2007. Dissertação (Mestrado em Literaturas de Língua Portuguesa) – Programa de Pós-graduação em Letras, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007.
17.
Nas tramas de Ana Cristina Cesar: crítica, poesia, tradução
Autoria: Maria Lúcia Masutti
Ano: 1995
Formato: PDF
Operação de leitura que focaliza as experiências de Ana Cristina Cesar em crítica, poesia e tradução como práticas simultâneas produtoras de subjetividade. O corpus básico e o conjunto de trinta e três fragmentos e um epílogo – Luvas de Pelica, manuscritos, ensaios e a tradução anotada do conto “Bliss” de Katherine Mansfield. A atenção está centrada nos esboços textuais e no processo de construção de uma escritura que se forma a partir de resíduos. (Fonte: autora)
MASUTTI, Mara Lúcia. Nas tramas de Ana Cristina Cesar: crítica, poesia, tradução. 1995. Dissertação (Mestrado em Letras) – Centro de Comunicação e Expressão, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1995.
18.
Uma mulher do século XIX disfarçada em século XX: Um olhar crítico-biográfico sobre o acervo de Ana Cristina Cesar.
Autoria: Carla Nascimento
Ano: 2004
Formato: PDF
O impulso inicial deste trabalho é a desconfiança de que boa parte da fortuna crítica da poeta Ana Cristina Cesar, que se suicidou em 1983, encontra-se comprometida com um sentimento freudianamente melancólico em relação à sua memória. A partir de um olhar crítico-biográfico sobre o acervo da poeta, procura-se fazer uma leitura dos diferentes graus de comprometimento – menos ou mais produtivos -, detectados nas falas de seus amigos e principais críticos: Armando Freitas Filho, Ítalo Moriconi, Heloísa Buarque de Hollanda e Flora Süssekind. Paralelamente a esta abordagem crítica, um olhar alterbiográfico sobre manuscritos inéditos da poeta procura estabelecer um diálogo escritural com os rastros biográficos encontrados ao longo do caminho da pesquisa arquivística. Um terceiro plano de trabalho superpõe-se aos dois primeiros: um esforço de deixar pistas claras do trajeto reflexivo percorrido por esta pesquisadora, a fim de que o leitor possa detectar, com mais nitidez, meus próprios comprometimentos com o objeto de pesquisa. (Fonte: autora)
NASCIMENTO, Carla. Uma mulher do século XIX disfarçada em século XX: Um olhar crítico-biográfico sobre o acervo de Ana Cristina Cesar. 2004. Tese (Doutorado Letras) – Pontifícia Universidade Católica do RIo de Janeiro, PUC Rio, 2004.
19.
Por uma janela aberta [manuscrito]: pulsão poética e tradução na obra de Ana Cristina Cesar
Autoria: Maria Imaculada Angélica Nascimento
Ano: 2015
Formato: PDF
Ana Cristina Cesar (1952-1983), escritora sensivelmente impelida pela necessidade de escrever, buscou na escrita própria e na de tradução uma urdidura poética que impedisse, com uma densa trama, que suas palavras resvalassem em puros jogos metafóricos. Em articulação desse pressuposto com o conceito freudiano de ‘Pulsão’, cuja força imprime um impacto constante na vida do ser humano, a reflexão aqui proposta entende que a criação poética própria, em alguns casos, parece mostrar-se insuficiente, o que conduz o escritor à busca de suplemento na tradução criativa. A leitura da vida e obra da poetisa, por esse ponto de vista, aponta para uma existência melancólica movida por um confronto com duas forças antagônicas, a ‘Pulsão de vida’ e o que Blanchot denomina ‘Preensão persecutória’ – uma que a incitou à escrita e outra que tentou impedi-la, o que nos levará a estabelecer analogia entre essa última e a ‘Pulsão de morte’. Para compreender o sentido alcançado pelas traduções de Ana Cristina e o seu método, ainda que este não seja privilegiado neste trabalho, recorreremos a teorias contemporâneas, principalmente as de Henri Meschonnic em sua obra ‘Poética do traduzir’. A proposta desta tese envolve, ainda, um diálogo entre a obra de Ana Cristina Cesar, Sóror Juana Inés de la Cruz (1651-1695) e Henriqueta Lisboa (1901-1985). (Fonte: autora)
NASCIMENTO, Maria Imaculada Angélica. Por uma janela aberta [manuscrito]: pulsão poética e tradução na obra de Ana Cristina Cesar. 2015. Tese (Doutorado em Teoria da Literatura e Literatura Comparada.) – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2015.
20.
Experiência (do) limite: Ana Cristina Cesar e Sylvia Plath entre escritos e vividos.
Autoria: Anélia Montechiari Pietrani
Ano: 2005
Formato: E-book
Este livro foi escrito, originalmente, como tese de Doutorado, defendida no Instituto de Letras da Universidade Federal Fluminense, em 2005. (Fonte: autora)
PIETRANI, Anélia Montechiari Experiência do limite: Ana Cristina Cesar e Sylvia Plath entre escritos e vividos. Niterói : EdUFF, 2009.
______. Experiência (do) limite: Ana Cristina Cesar e Sylvia Plath entre escritos e vividos. 2005. Tese (Doutorado em Letras) – Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2005.
21.
A crítica literária de Ana Cristina Cesar: verdade e máscara
Autoria: Brenda Maria Pereira de Gomes
Ano: 2020
Formato: PDF
O presente trabalho consiste na investigação da produção crítica da poeta, tradutora e crítica literária contemporânea brasileira Ana Cristina Cesar, a partir da problemática da relação ficção-realidade, tema frequentemente abordado pelos estudiosos de seus escritos poéticos, mas ainda não discutido de maneira ampla em seus textos críticos. Para tanto, dedicamo-nos aos textos de Literatura não é documento (1980) e Escritos no Rio (1993), publicados posteriormente em Crítica e Tradução (2016), cujos objetos frequentes são a poesia marginal, os gêneros autobiográficos, o próprio exercício crítico e o cinema documentário. Na referida compilação, Cesar apresenta uma posição de questionamento sobre questões concernentes à verdade e à máscara, reverbera as proposições de teóricos de inclinação estruturalista e pósestruturalista, além de levantar uma proposta de estetização da realidade em obras ficcionais, que se entrevê ao longo de sua trajetória crítica. Quanto ao suporte teórico de nossa pesquisa, voltamo-nos aos postulados de viés historiográfico de Flora Süssekind (2004), Heloísa Buarque de Hollanda (2004), Ítalo Moriconi (2016), a fim de abordarmos a literatura da década de 1970; Roland Barthes (2004), no tocante ao discurso crítico e autoria; Michel Foucault (2011), no que concerne a função autor e a escrita de si; e Michael Hamburger (2007), no tocante à ideia de máscara. Assim, levando em consideração o que pesquisamos e discutimos ao longo dessa dissertação, chegamos à conclusão de que as propostas de estetização e fingimento são as principais perspectivas a partir das quais Cesar reflete a literatura, o que revela ainda uma atitude independente de seus posicionamentos crítico-teóricos, em detrimento às inclinações dos estudos literários vigentes na época no Rio de Janeiro. (Fonte: autora)
PONTES, Brenda Maria Pereira de. A crítica literária de Ana Cristina Cesar: verdade e máscara. 2020. Dissertação (Mestrado em Letras) – Faculdade de Letras, da Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2020.
22.
Intertextualité et transferts (Brésil, États-Unis, Europe): réécritures de la modernité poétique dans l’oeuvre d’Ana Cristina Cesar (Rio de Janeiro, 1952 – 1983).
Autoria: Michel Riaudel
Ano: 2007
Formato: PDF
Tese em francês elaborada por Michel Riaudel sobre as reescrituras da modernidade na obra de Ana Cristina Cesar.
RIAUDEL, Michel. Intertextualité et transferts (Brésil, États-Unis, Europe): réécritures de la modernité poétique dans l’oeuvre d’Ana Cristina Cesar (Rio de Janeiro, 1952 – 1983). 2007. Tese (Doutorado em Litteratures Comparees) – École Doctorale Lettres Langues Spectacles, Université Paris X, Nanterre, 2007.
23.
As cartas de Ana Cristina César: uma contribuição para biblioterapia
Autoria: Aparecida Lucine Resende Rosa
Ano: 2006
Formato: PDF
As cartas, que podem ser objeto dos estudos literários, permitem o experimento de
emoções. O princípio da técnica de leitura da Biblioterapia é apresentar um texto a que
cada pessoa possa, a partir de sua vivência pessoal, atribuir um determinado significado.
Assim, o presente estudo se justifica na tentativa de reconhecer a importância da leitura em
seus fins terapêuticos – uma idéia que não é recente e uma forma de tratamento em
evidência, embora pouco divulgada. O objetivo geral é fazer um estudo bibliográfico sobre
a Biblioterapia e o objetivo específico é analisar o poder biblioterápico através das cartas
de Ana Cristina César – instrumentos para a comprovação do processo da leitura
terapêutica. Um processo que não possui apenas o sentido curativo, mas implica também
em uma atitude preventiva. (Fonte: autora)
ROSA, Aparecida Luciene Resende. As cartas de Ana Cristina César: uma contribuição para a Biblioterapia. 2006. Dissertação (Mestrado em Letras). – Universidade Vale do Rio Doce – UNINCOR – Três Corações, 2006.
24.
Um enlace de três: Augusto, Ana e Arnaldo à luz da visualidade
Autoria: Douglas Fiório Salomão
Ano: 2009
Formato: PDF
Levando em conta o espaço literário em que se desdobra a poesia visual, e no qual se inclui a poesia concreta, este trabalho compara obras de três autores brasileiros: um que tem boa parte de suas produções poéticas situadas nesse território (Augusto de Campos) e dois outros (Ana Cristina Cesar e, sobretudo, Arnaldo Antunes) que com o mesmo território dialogam, em períodos distintos, da década de 1950 em diante. Tendo em foco os poemas “Ovonovelo”, de Augusto de Campos (1955), “Gota a gota”, de Ana Cristina Cesar (1975-1979), e “Rio”, de Arnaldo Antunes (1997), colocam-se em pauta certas considerações sobre as suas similaridades, por um lado, e as suas singularidades, por outro, bem como a inter-relação de alguns aspectos envolvendo texto e imagem. (Fonte: autor)
SALOMÃO, Douglas Fiório. Um enlace de três: Augusto, Ana e Arnaldo à luz da visualidade. 2009. Dissertação (Mestrado em Letras) – Centro de Ciências Humanas e Naturais. Universidade Federal do Espírito Santo, UFES, 2009.
25.
Comunicação e a constituição do sujeito no processo de criação em rede: estudo das cartas de Ana Cristina Cesar, Clarice Lispector e Frida Kahlo
Autoria: Gilda Sabas de Spuza
Ano: 2013
Formato: PDF
A tese questiona os aspectos comunicativos e a constituição do sujeito ao longo dos processos de criação de Ana Cristina Cesar, Clarice Lispector e Frida Kahlo. O corpus analisado é composto por livros de cartas das autoras Ana Cristina Cesar, Clarice Lispector e Frida Kahlo e por cinco autorretratos de Frida Kahlo. Utiliza-se o referencial teórico da área da comunicação, desenvolvido por Vilém Flusser. Sobre a definição e a estruturação da carta, baseia-se no pensamento de Anônimo de Bolonha, Caio Junior Victor, Michel Foucault e Marcos Moraes. Acerca do autorretrato o estudo se apoia nas reflexões de Kátia Canton, J. Moulin e Ernst Rebel; a respeito do processo de criação como rede, de base semiótica (linha peirceana) recorremos à pesquisa de Cecilia Salles. A metodologia partiu da identificação dos elementos de criação que se repetiam de forma significativa e ofereciam generalizações sobre seus processos de criação. A partir dessa perspectiva a tese discute o conceito de carta e sua estrutura; reflete sobre esse meio comunicativo no âmbito dos estudos dos processos de criação como rede e as marcas das autoras no processo de constituição de sujeitos da criação. Por fim, é proposta uma possível analogia entre a escritura das cartas e o processo de criação dos autorretratos de Frida Kahlo. Os resultados nos levam a discutir a respeito do conceito e da estrutura das cartas, refletir sobre o ato comunicativo no processo de criação, a constituição de sujeitos criadores e a relação analógica entre a escritura de cartas e o de autorretratos. (Fonte: autora)
SOUZA, Gilda Sabas de. Comunicação e a constituição do sujeito no processo de criação em rede: estudo das cartas de Ana Cristina Cesar, Clarice Lispector e Frida Kahlo. 2013. Tese (Doutorado em Comunicação e Semiótica) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2013.
26.
Bliss & blue: segredos de Ana C.
Autoria: Ana Cláudia Viegas
Ano: 1991
Formato: Impresso
Bliss e blue é uma instigante busca pelos segredos do texto de Ana Cristina Cesar. Explorando suas escrituras, de forte traço intimista, Ana Cláudia Viegas não visa construir identidade biográfica ou autobiográfica da poeta carioca, mas apontar as possibilidade – ou enigmas? – que Ana Cristina nos proporciona na relação entre autor e obra. (Fonte: divulgação)
VIEGAS, Ana Cláudia. Bliss & blue: segredos de Ana C. São Paulo: Annablume, 1998.
______. Bliss & blue: segredos de Ana C. 1991. Dissertação (Mestrado em Letras) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1991.