Repositório ACC
Espaço de divulgação de trabalhos acadêmicos e/ou independentes em torno da obra de Ana Cristina Cesar

01.
Armadilha para Ana Cristina
O crítico Sérgio Alcides faz uma reflexão sobre a leitura de poesia a partir de um trecho crucial do livreto Correspondência completa, de 1979. (Fonte: IMS)
Autoria: Sérgio Alcides
Ano: 2014
Formato: Digital
REF.: ALCIDES, Sérgio. Armadilha para Ana Cristina. Blog do IMS. Rio de Janeiro, 2014.

02.
Caderno de inspiração: Ana Cristina Cesar
Dentre os muitos cadernos do acervo pessoal de Ana Cristina Cesar, está um que ela própria intitulou “Poesia e inspiração minha”. Ana começou a escrever ali em 1962, quando tinha apenas 10 anos, e os últimos registros vão até 1968. (Fonte: IMS)
Autoria: Elizama Almeida
Ano: 2014
Formato: Digital

03.
Conversa entre senhoras: Ana Cristina Cesar e Angela Melim
“Conversa entre senhoras: Ana Cristina Cesar e Angela Melim” estuda a imagem projetada de um poeta, antes, 1968, e hoje, nos anos entre 2000 e 2010. Temos como foco Angela Melim, poeta que surgiu na década de 70 e que permanece até hoje produtiva e, como contraponto à figura de Angela, estuda-se Ana Cristina Cesar, já que ambas pertenceram à poesia marginal, a fim de se reconhecer, reconstituir, por semelhanças ou diferenças, a imagem do poeta hoje. Observamos que, na década de 70, apesar de alguma diversidade estética, havia um reconhecimento do poeta, que se confundia com o movimento de contracultura. Existia uma imagem de poeta: cabeludo, libertário, irônico, contestador, era alguém contra o sistema. E hoje, é possível esta identificação da imagem do poeta? (Fonte: autora)
Autoria: Juliana de Carvalho Araújo
Ano: 2011
Formato: Digital
REF.: ALCIDES, Sérgio. Armadilha para Ana Cristina. Blog do IMS. Rio de Janeiro, 2014.

04.
As intermitências das aspas: a leitura em Ana Cristina Cesar
Este artigo pretende trazer à tona algumas questões referentes à leitura, à escritura e à tradução ao longo da produção poética de Ana Cristina Cesar. As três práticas a que me referi não possuem uma hierarquia, ao contrário elas se sobrepõem, e ao mesmo tempo em que marcam as referências de leitura, elas possibilitam a intermitência das aspas destas para possibilitar o contato com outras leituras, relacionando séries de leituras que, a priori, poderiam nos parecer impossíveis, com o intuito de buscar não apenas o dado estético da leitura-escritura-tradução, mas também o caráter ético dessa experiência. (Fonte: autor)
Autoria: Davi Pessoa Carneiro Barbosa
Ano: 2010
Formato: PDF
REF.: BARBOSA, Davi Pessoa Carneiro. As intermitências das aspas: a leitura em Ana Cristina Cesar. Boletim de Pesquisa NELIC: Edição Especial v. 3 – Dossiês Murilo Mendes / Ana Cristina Cesar (2010), p. 117 – 138.

05.
Entre Ana Cristina Cesar, o nome e o texto
A partir da escritura de Ana Cristina Cesar e das relações entre poesia, leitor e crítica é possível armar o movimento que se dá e valida certos nomes em detrimento de outros para uma poesia dos anos 70 e que ainda hoje circula em revistas de poesia, crítica, suplementos literários e culturais, nas universidades, e configura parte do que podemos chamar de uma poesia do presente. (Fonte: autora)
Autoria: Laíse Ribas Bastos
Ano: 2010
Formato: PDF
REF.: BASTOS, Laíse Ribas. Entre Ana Cristina Cesar, o nome e o texto. Boletim de Pesquisa NELIC: Edição Especial v. 3 – Dossiês Murilo Mendes / Ana Cristina Cesar (2010), p. 204 – 218.

06.
Um Beijo pra vocês: literatura e imprensa alternativa, anos 70
No Brasil da ditadura militar, periódicos publicados à margem da grande imprensa e em oposição ao poder vigente – conhecidos em geral como “imprensa alternativa” – proliferaram exatamente quando e onde se via, à época, um vazio. Veículos de uma “cultura de resistência”, constituíram, efetivamente e ao contrário do que se poderia supor, a forma hegemônica de produção cultural letrada no Brasil dos anos 70. Como se constata, esse periodismo de resistência surge, se fortalece, entra em decadência e desaparece no mesmo compasso de sua contraface, a ditadura militar, a qual, ao tentar “proibir” e controlar a produção cultural através da censura e dos órgãos de repressão, acabou fomentando a melhor parte da produção cultural do período. Dentre esse amplo e heterogêneo conjunto de publicações periódicas, um efêmero jornal chama a atenção tanto pela importância que lhe atribuem alguns dos textos sobre a “imprensa alternativa” quanto, ao mesmo tempo e paradoxalmente, pela ausência de trabalhos ou ensaios a ele dedicados. Estou me referindo ao jornal Beijo, publicado no Rio de Janeiro entre novembro de 1977 e maio de 1978. (Fonte: autora)
Autoria: Maria Lúcia de Barros Camargo
Ano: 2012
Formato: PDF

07.
O outro de Ana Cristina Cesar: WW ou um qualquer
Quem é Ana Cristina Cesar? A quem perguntar senão ao outro (como fazia Jacques Derrida ao gato1), a um outro, ao outro qualquer que somos nós seus leitores, estes que ela abraça e se joga aos pés; ao outro qualquer que são seus amigos: WW, KM, LM, Jack, Charles, Caio, ngela, enfim, um índice onomástico inteiro. Aos outros seus conterrâneos, não só os do Rio de Janeiro, mas os da cidade dos poetas, Londres, Lisboa, Paris, Nova York, Belo Horizonte, São Paulo, etc, etc, etc. Ao outro suas personagens, suas máscaras, Ana C, ACC, Ana Cristina Cesar, o gato, a toalha, aquela que ouve Roberto Carlos, que assiste Casablanca, que briga com Freud, que conversa com uma amiga, que bate à porta de um amigo, que pega um táxi, que fuma debaixo da janela, “meio-bruxa, meia-fera”, a que tem sobressaltos, que escreve no automóvel, entre tantas outras que não são. (Fonte: autora)
REF.: CERNICCHIARO, Ana Carolina. O outro de Ana Cristina Cesar: WW ou um qualquer. Boletim de Pesquisa NELIC: Edição Especial v. 3 – Dossiês Murilo Mendes / Ana Cristina Cesar (2010), p. 176 – 196.

08.
Ana C.
Matéria da Folha de São Paulo publicada na ocasião das homenagens para Ana Cristina Cesar (Flip, 2016)
Autoria: Angélica Freitas
Ano: 2016
Formato: Digital
REF.: FREITAS, Angélica. Ana C.. In: Folha de São Paulo, online, 26 jun. 2016.

09.
Michel Riaudel sobre Ana Cristina Cesar
Entrevista realizada com o professor, tradutor e pesquisador francês Michel Riaudel em junho de 2019. O diálogo parte de questões e de teorias apresentadas na sua tese sobre Ana Cristina Cesar, a fim de revisar as dimensões da obra e das pesquisas a respeito da produção da escritora na atualidade. As perspectivas de leituras apresentadas por Riaudel na conversa abrangem as influências literárias, o aspecto do engajamento literário, as reflexões relacionadas à escrita feminina e a relação entre tradução e criação no percurso intelectual da poeta.
Autoria: Raquel Machado Galvão
Ano: 2020
Formato: PDF
GALVÃO, Raquel Machado. Michel Riaudel sobre Ana Cristina Cesar. Literatura e Sociedade, [S. l.], v. 25, n. 32, p. 172 – 184, 2020.

10.
“Agora irretocável prefiro ficar fora, só na capa do seu livro” e “papel que desistiu de dar recados”: processo de criação de Ana Cristina Cesar
Comentário do fac-símile de manuscrito da poeta Ana Cristina Cesar. (Fonte: autora)
Autoria: Mônica Gama
Ano: 2019
Formato: PDF
GAMA, Mônica. “Agora irretocável prefiro ficar fora, só na capa do seu livro” e “papel que desistiu de dar recados”: processo de criação de Ana Cristina Cesar. Manuscrítica: revista de crítica genética. p. 4 – 7, n. 38, 2019.

11.
Ana Cristina Cesar: A tradução como exercício de recriação
Este ensaio retrata a apropriação de textos alheios como um aspecto comum da literatura de Ana Cristina Cesar e analisa como a poeta brasileira usou alguns textos traduzidos por ela para compor seus poemas, recriando-os e lhes dando uma voz toda pessoal. Também será considerada a importância da tradução como um processo para a formação da identidade autoral de Ana Cristina. (Fonte: autora)
Autoria: Adriana de Freitas Gomes
Ano: 2006
Formato: PDF
GOMES, Adriana de Freitas. Ana Cristina Cesar: A tradução como exercício de recriação. Revista Gatilho (PPGL/ UFJF. Online), v. 4, p. ano 2, 2006.

12.
Não ter posição marcada: Ana C. nos anos 70
Percorrendo a historiografia literária das últimas décadas, sabemos que a geração de poetas que começara a produzir nos primeiros anos da década de 70, sob diferentes nomes (geração mimeógrafo, geração marginal) tem sido abundantemente estudada. Mas são dois os textos ainda paradigmáticos: o prefácio à antologia 26 poetas hoje de Heloisa Buarque de Hollanda (1976), e Retrato de época (1981) de Carlos Alberto Messeder Pereira. Este texto, não pretende traçar um retrato – nem um ‘outro retrato’ – da época, mas re-visitar essas leituras fundadoras, buscando analisar o lugar (singular, porém não excepcional, como costuma apontar-se) que Ana Cristina Cesar procurou nesse campo literário, que passava no momento em que ela começa a escrever por uma forte redefinição, em um contexto político de gradual distensão. Isto implica levar em conta um dado “objetivo” e particular poucas vezes destacado: ela começara a publicar seus artigos no final de 1975 e poemas em 1976, cinco anos após as primeiras expressões da poesia dita marginal, mas simultaneamente às primeiras publicações desses poetas por grandes editoras. (Fonte: autora)
Autoria: Luciana di Leone
Ano: 2016
Formato: PDF
LEONE, Luciana di. Não ter posição marcada: Ana C. nos anos 70. Remate de Males, Campinas, SP, v. 36, n. 2, p. 559 – 579, 2016.

13.
O corte cinematográfico em Ana Cristina Cesar
O artigo busca analisar os procedimentos de corte presentes em alguns poemas da brasileira Ana Cristina Cesar (1952-1983). Autora de uma poesia extremamente fragmentária, Ana C. construiu uma obra em sintonia com procedimentos das vanguardas artísticas do século XX, inclusive o cinema mais experimental. O objetivo é observar como a poeta constrói fragmentação em sua poesia mantendo, ao mesmo tempo, uma fluência singular entre os fragmentos; fluência esta que não seria narrativa, mas que aproxima seus poemas de um certo modo de composição e apreensão típicos da arte cinematográfica. (Fonte: autora)
Autoria: Annita Costa Malufe
Ano: 2009
Formato: PDF
MALUFE, Annita Costa. O corte cinematográfico em Ana Cristina Cesar. Gragoatá, Niterói, v. 14. n. 27, p. 235 – 248, 2. sem. 2009.

14.
"Carta de Paris": ao pé da letra...
A célebre “Carta de Paris” de Ana Cristina Cesar revela-se não ser nem uma carta, nem escrita em Paris, mas sobretudo uma “imitação” do “Cisne” de Baudelaire, redigida na época de sua segunda estada na Inglaterra, em 1980. O poema permanece sem dúvida exemplar do fazer poético de Ana Cristina, reinventando apaixonadamente, a partir de múltiplas leituras, um texto original. (Fonte: autor)
Autoria: Michel Riaudel
Ano: 2006
Formato: PDF
RIAUDEL, Michel. “Carta de Paris”: ao pé da letra… Literatura e Sociedade, v. 11, n. 9, p. 228 – 241, 2006.

15.
Malditos x Marginais?
No jornal O Beijo (Rio de Janeiro, 1977), Ana Cristina Cesar publicava um texto chamado “Malditos marginais hereges”. Nele, a poetisa reagia a uma coletânea de contos organizada por João Antônio, lançada no mesmo ano, e reunidos sob o título Malditos escritores!. Nossa proposta é examinar os termos desta polêmica levando em conta o contexto (ditadura, poesia marginal…) e repensar as categorias de maldito e/ou marginal aplicadas no âmbito da cultura e da literatura. (Fonte: autor)
Autoria: Michel Riaudel
Ano: 2014
Formato: PDF
RIAUDEL, Michel. “Carta de Paris”: ao pé da letra… Literatura e Sociedade, v. 11, n. 9, p. 228 – 241, 2006.

16.
Meios de Transporte
Caderno de Ana Cristina Cesar mostra os bastidores da criação de A teus pés, uma complexa operação de citações e apropriações de música e poesia. Este texto integra a serrote #23 ½, lançada na FLIP 2016, que tem a poeta como autora homenageada. (Fonte: IMS)
<formato> Impresso e Digital
Autoria: Alice Sant’Anna
Ano: 2016
Formato: Impresso e Digital
SANT’ANNA, Alice. Meios de Transporte. Serrote, #23 ½, Edição especial para a FLIP 2016, p. 2 – 21.