O biólogo e professor Carlos A. Navas, do Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências da USP, em parceria com o Instituto de Educação Baseada em Evidências (Edube), doou 130 exemplares de seu livro Sapiência: A Surpreendente História de Como os Sapos Falantes Descobriram a Ciência. Esses exemplares serão entregues a 50 educadores(as) da Rede Municipal de Educação de São Paulo, representando escolas das 13 Diretorias Regionais de Ensino da cidade. Os(as) professores(as) selecionados(as) participarão, entre fevereiro e abril de 2025, da primeira turma do curso “Precisamos Falar Sobre Emergência Climática”.
Uma história lúdica para ensinar o método científico às crianças
Sapiência: A Surpreendente História de Como os Sapos Falantes Descobriram a Ciência apresenta, de maneira divertida e envolvente, os fundamentos do método científico para o público infantil. A trama se passa em um pântano, onde os Sapos Falantes enfrentam um mistério: o desaparecimento das moscas, sua principal fonte de alimento. Decididos a solucionar o problema, eles investigam o sumiço e buscam formas de trazer as moscas de volta.
A cada Festa da Lua Nova, os sapos reúnem novas descobertas e ideias, mesmo quando o pântano parece estar “indo para a seca”, ou seja, enfrentando uma grave crise. Sob a liderança do Sapo Ancião e com o esforço coletivo de personagens como o Sapo Geográfico, o Observador, o Desenhador e o Sapo das Contas, a história explora diferentes formas de fazer ciência, destacando o valor da colaboração e da criatividade na busca por soluções.
Um recurso para a educação ambiental e climática
Thaís Brianezi, pesquisadora do projeto “Como a Educomunicação Pode Ampliar e Qualificar as Práticas de Educação Ambiental Climática na Educação Básica no Brasil?”, ressalta a relevância do livro para a educação:
“Acreditamos muito que Sapiência será um material paradidático excelente para pautar de forma lúdica a importância do conhecimento científico interdisciplinar para o enfrentamento à emergência climática. E para que não apenas o resultado delas, mas o fazer científico em si, seja trabalhado na comunicação pública das ciências, inclusive nas escolas.”
A versão digital do livro está disponível gratuitamente clicando AQUI!