Levantamento do número e distribuição de equídeos no Brasil

Conhecer o número de animais e sua distribuição no território é essencial para diversas atividades, como, por exemplo, estudos epidemiológicos, análises de impacto econômico, entre outras. Entretanto, no caso da equideocultura, as informações oficiais (IBGE) apresentam graves limitações. A presente proposto visa complementar as informações, coletando dados a partir de abordagem original, de modo a assegurar tomadas de decisão mais seguras em aspectos ligados à população de equinos, asininos e muares. Como contribuição, além dos dados quantitativos, busca-se desenvolver metodologia que assegure o fornecimento de dados mesmo após o encerramento desta pesquisa.

 

Justificativa
Os levantamentos da população de animais (e sua distribuição geográfica) realizadas pelo IBGE, tanto através de Censos Agropecuários quanto das Pesquisas Pecuárias Municipais, apresentam limitações severas no caso de equideos. O universo analisado pelo IBGE são propriedades em que ocorre a exploração econômica da tropa. Desta forma, a população mais vulnerável, como animais errantes (abandonados) e aquela criada sem fins lucrativos, não é computada.
Os dados sobre o tamanho e distribuição de uma população de animais são essenciais para estudos epidemiológicos (por exemplo, no cálculo da prevalência), elaboração de políticas (sanitárias, fiscais, creditícias, ente outras), estudos econômicos, avaliação de status de risco de extinção e diversas outras atividades. Desta forma, a complementação das informações geradas pelo Censo Agropecuário, objetivo desta proposta, é essencial para o desenvolvimento sustentável da equideocultura brasileira.

 

Bolsista: Vitória Tozo Langue