Boletim publicado pelo Grupo de Estudos sobre Planos de Saúde (GEPS – FM/USP) e divulgado pelo UOL analisa a evolução dos planos de saúde conhecidos como “falsos coletivos” ou “pejotinhas” durante o período de 2014 a 2020. O estudo atualiza boletim anterior e contém os seguintes destaques:
- Em 2020, aumentou para 5,44 milhões o número de pessoas conveniadas
a planos de saúde “falsos coletivos” no Brasil, cerca de 11,7% do total de clientes; - O reajuste médio dos falsos coletivos foi de 12,94%, acima do teto definido pela ANS para planos individuais e muito acima do IPCA;
- O crescimento está relacionado à quase extinção da oferta de planos de
saúde individuais ou familiares no mercado; - O reajuste anual das mensalidades desse tipo de plano é muito maior
que o aumento permitido pela ANS para planos individuais; - Além do reajuste abusivo de mensalidades nessa modalidade, milhões de usuários que tiveram suspensão provisória de aumentos em função da pandemia, passaram a ser cobrados de maneira retroativa e cumulativa, a partir de janeiro de 2021;
- Nota-se crescente falta de transparência, fragmentação e sobreposição das regras de reajustes de planos de saúde, que variam segundo tipo de plano, aniversário de contrato, faixas etárias e outras situações.
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