As oficinas serão abertas a participantes do ICHT2019, que farão suas inscrições no site, através do sistema SYMPLA, até o limite de vagas informado em cada uma delas. A inscrição só será considerada concluída, mediante o pagamento da contribuição para realização da oficina, no valor de 50 reais por pessoa.
Cada participante pode se inscrever em apenas uma oficina.
CARTOGRAFIAS DO COTIDIANO:Etnografias possíveis da Rua Dr. Cesário Mota Jr.
DATA: 16 e 17 de abril de 2018 – das 14:00 às 18:00
Organizadores:
Prof. Ricardo Luis Silva – Centro Universitário SENAC SP
Prof. Nelson Jose Urssi – Centro Universitário SENAC SP
Profa. Valeria Fialho – Centro Universitário SENAC SP
Descrição:
A partir de proposta apresentada pelo escritor francês Georges Perec, no livro Tentativa de esgotamento de um local parisiense, a oficina pretende estabelecer, com os participantes, uma leitura etnográfica de algumas quadras da Rua Dr. Cesário Mota Junior, na Vila Buarque.
Nela pretende-se explorar a vida cotidiana percebida, anotada e registrada num caderno de campo etnográfico coletivo. E cartografar o cotidiano, a passagem do tempo, o ordinário e insignificante, o espaço vivido por meio de: anotações, fotografias, croquis, decalques, gravações, mapas psicogeográficos, coleções de trapos, etc. Em síntese, o processo abordará os personagens, portas, esquinas, sons, diálogos, trabalhos, texturas, deslocamentos, animais, tempos, memórias, restos, rastros do percurso. A oficina ocorrerá em dois períodos:
- O processo cartográfico-etnográfico, no dia 16/04 na própria rua indicada;
- A produção da cartografia-caderno de campo coletivo no dia 17/04 na sede do evento.
Vagas: 20
Material a ser trazido pelos participantes: Máquina fotográfica, material de desenho, impressão de fotografias, etc.
CÓRREGOS OCULTOS: Desvelamento do córrego das Cobras
DATA: 16 e 17 de abril de 2018 – das 14:00 às 18:00
Passeio pelo córrego das Cobras para “tentar encontrar, por trás das imagens que se mostram, as imagens que se ocultam, ir à própria raíz da força imaginante”
Organizadores:
ProfArthur Simões Caetano Cabral – UFG
ProfVladimir Bartalini – FAUUSP
O córrego das Cobras é um afluente da margem esquerda do córrego Mandaqui, o qual, por sua vez, é afluente da margem direita do rio Tietê. O Mandaqui encontra-se canalizado em toda sua extensão, estando apenas parcialmente a céu aberto. Hoje ele se confunde com as pistas da avenida Caetano Álvares, importante artéria viária que corta os bairros do Mandaqui, do Imirim e do Limão, na zona norte de São Paulo. Não é necessária enquete para constatar que a esmagadora maioria das pessoas ignora o nome daquele córrego, embora saiba o nome da avenida que o ocultou.Se isso ocorre com o Mandaqui, o que dizer do Cobras, filete d’água irrisório, que nem avenida tem como mortalha? No entanto, em mensagens cifradas, ele manifesta sua presença.O propósito da oficina é, a partir de uma caminhada ao longo do córrego das Cobras, detectar os seus indícios e registrá-los para, num segundo momento, lançar propostas de intervenção para o seu desvelamento simbólico.A oficina ocorrerá em dois períodos:
16 de abril – caminhada pelo córrego das Cobras (das 14h às 18h)
17 de abril – propostas de intervenção ( na sede do evento – das 14h às 18h)
Vagas: 20
Material a ser trazido pelos participantes: bloco de anotações / aparelhos para registro de imagens e sons.
Organizadores:
NataliaSá – Arquiteta e Atriz
Profa Karina Leitão – FAUUSP
Guilherme Miranda – Graduação FAUUSP
Descrição:
A oficina tem o objetivo de intensificar os corpos para ativar uma maneira de pensar, sentir e compor o mundo e subverter, ou pelo menos questionar, o modus operandi que subjuga o lugar do corpo nos processos de criação e composição, colocando-o a serviço da mente que teoricamente opera comandos na decisão de cada gesto. O ato de criação, aqui, dialoga com a composição, a partir do entendimento de que na relação entre o corpo e o espaço reside um processo que parte da atualização da presença do corpo que informa, qualifica e manifesta suas interações neste espaço. Propõe-se, assim, um trabalho físico para ativar um estado de presença e atenção e um olhar estrangeiro e antropológico, entendendo que corpo e mente não são divididos e que a presença é uma relação que só se estabelece na experiência espacial. A oficina será realizada na sede do evento ICHT em duas tardes, dias 16 e 17 de abril, das 14 às 18h.
Vagas: 20
Observação para participantes: Recomenda-se o uso de roupas confortáveis, adequadas à atividade física.
Arquiteturas feministas – novas iconografias
DATA: 16 de abril (das 14 às 18h)
Organizadoras:
Vânia Medeiros –
Daniele Queiroz –
Prof Claire Revol – Université Grenoble-Alpes
Descrição:
A proposta da oficina é criar cadernos que reflitam sobre a participação da mulher na
arquitetura e onde o feminismo possa servir de base para novas arquiteturas. Investigaremos
uma iconografia das mulheres na história da arquitetura e, a partir de desenhos de observação
do entorno e da unidade do Senac, pensaremos o que seriam arquiteturas feministas.
Vagas: 20
Material a ser trazido pelos participantes: Fotografias de mulheres na arquitetura, material de desenho.